jueves, 1 de marzo de 2012

UM SINAL ENTRE ELOHIM E SEU POVO... ISRAEL

Curso de Formaçao Avançada
Aporte Livre ao conhecimento sobre as
Escrituras Hebraicas
Conhecimento básico para o Ministro de Culto

Se tem duvidas pergunte a : “ ENE-Ben Yohanán “
 “SHEMA ISRAEL :  ADONAI ELOHEINU ADONAI EJAD “

Ouve Israel : O Eterno nosso  Elohim é UM...

 VEJA ESTE TEMA QUE INTERESSANTE...


TEMA 2º DO CAPITULO II DO MODULO I

O SÁBADO - UM SINAL ENTRE ELOHIM  E SEU POVO

                1.Há necessidade de lei em cada país do mundo . toda cidade precisa de leis para governar seu povo. Qualquer homem surpreendido pela lei é julgado  segundo a lei do governo sob cuja jurisdição ele vive. Até mesmo em nossos lares são necessário leis e regras. Temos ali um lugar para os pratos, por exemplo.

               Certamente não haveríamos de pô-los no lugar das toalhas, e a toalhas no lugar dos pratos, não é verdade? Claro! É uma regra, é um regulamento. Assim, temos leis em nossa casa a respeito do lugar para cada coisa. Não penduramos nossa roupa no armário das vassouras e espanadores, não é assim? Não importa que seja em nosso lar, nas atividades de nossa cidade, de nosso estado ou do governo federal, e mesmo do reino de Adonai no Universo, em todo lugar há regras e regulamentos que chamamos de leis. Sem lei é impossível haver ordem.

2. Entre os gentios encontramos pessoas que nos dizem que a lei de Adonai foi abolida. Isto é absurdo. Como poderia Ele administrar Seu Universo sem lei? O gentio que não deseja observar o Sábado, diz que Adonai aboliu Sua lei. Mas poderia Ele governar sem lei, regras e regulamentos? O Senhor deu a lei dos Dez Mandamentos ao homem, a fim de que saibamos o que é certo e o que é errado, para que compreendemos o que é justo e o que é pecaminoso.

Os Dez Mandamentos

3. O Dez Mandamentos estão registrados em Êxodo 20:3-17 e, rezam como segue:

I. Não terás outros Elohins diante de Mim.
II. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo da terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque Eu, o Senhor teu Elohim, sou Eterno zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia em milhares aos que Me amam e guardam os meus Mandamentos.

III. Não tomarás o nome do Senhor teu Elohim em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão.

IV. Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Elohim; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que estás dentro de tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do Sábado e o santificou.

V. Honra a teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os seus dias na terra que o Senhor Adonai  te dá.

VI. Não matarás
VII. Não adulterás

VIII. Não furtarás

IX. Não dirás falso testemunhos contra o teu próximo.

X. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

4. Esta lei dos Dez Mandamentos abarca tudo em que o homem possa ser tentado. Adonai nada deixou fora. Quando os homens fazem uma lei, ela é sempre complicada; mas Deus fez uma lei que explicita e concisa, e o que quer de mal que o homem seja tentado fazer, está compreendido nestes Dez Mandamentos.

5. Leiamos o que o Eterno diz em Deuteronômio 4:12 e 13,  a respeito da Lei:
"Então o Senhor vos falou do meio do fogo;.... vos anunciou Ele e Seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra".

Adonai  designou seus santos profetas hebreus para escreverem as Santas Escrituras; mas em seu tratado da Lei dos Dez Mandamentos, que é tão importante, Ele não confiou essa obra ao homem. Adonai mesmo desceu sobre o monte Sinai e ali, no meio da nuvem que cobria a montanha, Ele som Seu próprio dedo escreveu os Dez Mandamentos. A lei de Hashem como nó a lemos hoje no Santo Torah, não é outra coisa senão a própria escrita do dedo do Eterno. Esta lei não foi originalmente dada por santos profetas divinamente inspirados, mas cada palavra dela foi gravada pelo dedo de Adonai. Isto mostra quão importante é a lei de Adonai.

Os observadores do domingo dizem que Adonai aboliu Sua lei e que por esta razão eles tem o direito de observar  o domingo. Mas o domingo foi a princípio considerado sagrado porque era o dia dedicado à adoração do Sol pelos pagãos de antanho.

6. Leiamos agora o que Adonai diz de Sua lei no Salmo 19:11:
"Também por ele é admoestado o Teu servo, e em os guardar há grande recompensa."

A lei do Senhor se compara a um espelho. Você não sabe se seu rosto está sujo até que olhe no espelho. Então, quando olha no espelho e vê que o roso está sujo, não quebra o espelho; antes lava o rosto e o torna limpo. O mesmo com respeito a lei dos Dez Mandamentos. Ao examiná-la, verificamos se estamos ou não pecando contra Adonai . contemplado-a , convence-nos dos pecados e nos arrependemos. E então nos esforçamos, por mediante a graça divina, não cometer de novo os mesmos pecados procurando guardar santa a lei de Adonai. A última parte do texto acima referido diz: "Em os guardar (os mandamentos de Deus) há grande recompensa."

7. Lemos em provérbios 28:9:
"O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável."

Triste, contudo verdade, a maioria do nosso povo hebreu transgride o santo Sábado do Eterno.  No entanto, quando chega Pesach, Rosh há-Sanah ou Yom Kippur, vemos a maioria deles indo aos cultos pagando preços elevados por seus assentos nesses dias santos. Vão lá para orar e se arrependerem de seus pecados; porque todo o judeu sabe que Yom Kippur é o dia do julgamento  anual. Todavia, o Senhor diz:

"O  que descia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração é abominável."

O Eterno  não houve as orações daqueles que, em sã consciência, cometem repetidamente o mesmo pecado. Do homem que, deliberadamente, quebra a lei de Adonai semana após semanas e então vem a Ele para Lhe pedir perdão se diz: "Até a sua oração é abominável.". O Senhor  nos perdoa apenas quando nos arrependemos a determinação de abandonar o pecado; não quando casualmente confessamos uma ou duas vezes por ano.

8. Em Eclesiastes 12:13, lemos palavras
"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Adonai, e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem."

Quando Adonai  nos diz para guardar seus mandamentos, porque este é o dever de todo o homem, isto deveria ser o suficiente para todos nós, que aguardamos a vida eterna. deveríamos reconhecer e saber que não haverá nenhuma vida eterna para os transgressores da lei, mas só para que aqueles que a observam.

O Sábado - Um Sinal Entre o Eterno e o Homem

Em Isaías 8:16 encontramos Adonai  dizendo:
"Sela a lei entre os Meus discípulos." As palavras "Meus discípulos",  significam o povo do Eterno.

Em Ezequiel 20:12 e 20 notamos que ao profeta hebreu foi dito que Adonai é o sinal entre Ele e o Seu povo. Adonai :

"E também lhes dei os Meus sábados para que servissem de sinal entre Mim e eles; para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica." Santificai os Meus sábados e servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Elohim."

9. De todos os Dez Mandamentos, Elohim singulariza o quarto preceito quanto diz que nos deu o Seu Sábado para ser um sinal entre o homem e Elohim, a fim de sabermos se somos ou não o Seu povo. Porque? Por que Elohim sabe que, se o homem Santificar o Sábado do Sétimo dia desde o pôr do sol de Sexta-feira até o pô do solde sábado, ele observará igualmente o restante dos mandamentos. Porque nenhum homem haveria de santificar o sábado do Senhor a menos que também pretendesse guardar os demais mandamentos. Esta é a razão porque Adonai diz que a observância do Sábado é o sinal entre Ele e o homem.

Notemos agora que diz Êxodo 20:8-11;

"Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra; mas o Sétimo dia é o sábado do Senhor teu Elohim; não farás nenhuma obra, nem teu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que estás dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou.

10. Aqui temos o quarto mandamento, e note-se o que o Senhor diz: "Lembra-te do dia do Sábado, para santificar."

Porque? Porque o Senhor sabia que o homem seria tentado a esquecê-lo, e por isso disse: "Lembra-te. "Nenhum dos Dez Mandamentos contém "lembra-te "senão o quarto. Ele diz: "Lembra-te do Sábado, para santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a sua obra; mas o Sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Elohim." Isto não é um dia qualquer, mas apenas o sétimo dia. Embora no Calendário Maometano, no Calendário Juliano, no Cóptico, no Gregoriano e no Hebraico os anos e os meses sejam diferentes, o ciclo semanal é o mesmo. Os muçulmanos guardam a sexta-feira, e muitos gentios observam o domingo; mas o verdadeiro Israel do Eterno  guarda o Sábado do sétimo dia. Eles todos usam o mesmo ciclo semanal. Desde modo, sabemos qual é o Sábado do sétimo dia.

11. Alguns alegam que durante as eras passadas perdemos o tempo que não sabemos agora qual é o verdadeiro Sábado. Esta alegação é facilmente respondida. De todos os milhões de judeus no mundo, poderia acontecer a um de nós acordar de manhã num certo dia e pensar ser este um outro dia da semana; mas seria impossível para os milhões de judeus fazerem isso ao mesmo tempo. Nós, a quem o Eterno deu os Dez Mandamentos e a quem disse: O sétimo dia é o Sábado", sabemos que dia é o Sábado . Nós não perdemos o tempo. O mesmo sétimo dia da semana no tempo de Moisés é ainda  mesmo sétimo dia da semana em nossos dias.

12. Outra parte do quarto mandamento diz:
"Não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas."

Às vezes ouvimos de pessoas que tem outras trabalhando para si no Sábado. Quando contratamos um estranho para trabalhar em nossa propriedade no Sábado, estamos pecando, porque Adonai  diz:

"Nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas."

Portanto, ninguém para dentro das porta, ou dentro da casa, deva trabalhar no Sábado, nem mesmo uma pessoa estranha que ali esteja nesse dia. Você não pode empregar ninguém para Sábado entrar em sua casa e trabalhar para você; isso seria violação do mandamento do Sábado

13. Agora, a última parte do quarto mandamento:

Porque em seus dias fez Senhor os céus e aterra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou;  portanto abençoou o Senhor o dia de Sábado, e o santificou."

Assim, o Sábado é o Sagrado Memorial da Criação. Todos nós temos nosso dia de aniversário. Este dia é o memorial do nosso nascimento. O sétimo dia da semana é o memorial da criação, o dia do qual Adonai descansou ao final da sua obra de criação desde mundo. O Sábado é uma parte muito importante dos Dez Mandamentos da lei de Adonai. Desonrá-la propositalmente, é perder a vida eterna.
14. Em Levitico 23:32, lemos

"Duma tarde à outra tarde, celebrareis o vosso Sábado."
Se o mundo todo observasse religiosamente o Sábado, do pôr do sol na sexta-feira, ao pôr do sol de Sábado, não haveria ateus, porque a observância do Santo Sábado do Eterno é um reconhecimento de que ele é o Criador dos Céus e da terra.

Entretanto, qual a atitude da maior parte de nosso povo judeu hoje? Encontramo-lo fielmente guardando o Sábado? - Não. A vasta maioria dela trabalha no Sábado, e muitos dos que não fazem, dedicam-se aos seus próprios prazeres nesse santo dia, o que também significa transgredir o Sábado. Nosso povo judeu em geral, virou as costas ao Sábado, e assim se afastou de Elohim. Precisamos entre nós de um grande reavivamento que nos leve a fielmente santificar o Sábado.

15. Note-se o que diz o Senhor em números 15:30,31 a respeito daqueles que transgridem o Sábado:

"Mas a alma que fizer alguma coisa à mão levantada (atrevidamente, Edição Revista), quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao Senhor, e tal alma será extirpada do meio do seu povo, pois desprezou a Palavra do Senhor, e anulou o seu  Mandamento; totalmente será extirpada aquela alma, a sua iniquidade será sobre ela".

Aqui Elohim diz que o homem ou mulher que transgride Seus Dez mandamentos despreza a Palavra do Senhor, quebra os Mandamento de Elohim, e tal alma será totalmente extirpada, sua  iniquidade será sobre ela. Isto significa que perderá a vida eterna.

16. Porque é o Sábado um sinal entre o homem e Elohim ? Leiamos em Gênesis 2:1-3 estas palavras:

"Assim os céus, e a terra e todo seu exército foram acabados. E havendo Adonaiacabado no dia sétimo a Sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia  de toda a Sua Obra, que tinha feito. E abençoou Adonai o dia sétimo, e o santificou, porque nele descansou de toda a Sua Obra, que como Elohim  criara e fizera".

Sabemos que Adonai criou os Céus e a terra em seis dias, e que ao sétimo dia descansou de toda Sua Obra. Ele abençoou o sétimo dia e o santificou. O que quer que seja santificado; é posto a parte como santo; é abençoado e separado para uso sagrado. Portanto, quando Elohim descansou o Sábado, abençoou-o e santificou-o. Ele separou este dia como um memorial do Seu Poder Criador. Em outras palavras, quando guardamos o santo sábado, estamos dizendo: "Ó Adonai, eu Te amo; sei que criaste o céu e a terra. Portanto, neste Teu santo dia, repousarei de todos os meus labores e de todos os meus prazeres. Santificarei este dia de acordo com a Tua vontade.

17. Em Isaías 8:16 lemos que Elohim diz: "Sela a lei entre os Meus discípulos. "E sendo que a observância do Sábado é um sinal entre o homem e Adonmai, então o mandamento do Sábado contém o selo do Eterno. Mas é o Sábado o selo de Adonai ?

 Notamos que o quarto mandamento reza:

"Porque em seis dias fez o senhor os céus e a terra. "Em palavras, Ele é o Criador.

Consideremos  agora o selo de um rei.

Um selo real precisa conter três características - o nome, a designação da autoridade e o território sobre que domina. Para ilustrar - Jorge VI (nome) Rei (autoridade) do Império Britânico (território). Assim, como Elohim. Ele é o Criador do Universo.

18.  Deus, em Isaías 8:16, diz:

"Liga o testemunho, sela a lei entre os Meus discípulos."

Com poderia selar o povo de Elohim  a não ser que houvesse nela um selo? Providencialmente há um selo em Sua Lei, e este se encontra no quarto mandamento. Ei-lo, ai:

"Porque em seis dias fez o SENHOR os céus a terra."

Adonai criou os céus e terra. O selo está no quarto mandamento. Em nenhum outro mandamento encontramos. Para ilustrar: - O Senhor (seu nome) fez, Criador ( Sua autoridade) os céus e aterra (Seu domínio). Diz o Eterno: "Sela a lei entre os Meus discípulos."

Israel é Proibido de Transgredir o Sábado

19. Vejamos agora quão importante é guardar o Sábado. Durante 40 anos de vagueações pelo deserto, depois que deixaram o Egito para ir a Canaã, o Senhor alimentou os israelitas com maná mais de duas mil semanas.

20. Em Êxodo 16:4, 5, 26-26, lemos:
"Então disse o Senhor a Moisés: Eis que voa farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá cada dia para cada dia, para que eu veja se anda a Minha lei ou não. E acontecerá, ao sexto dia, que prepararão o que colherem: e será o dobro do que colhem cada dia... Seis dias colhereis, mas o sétimo dia é o Sábado; nele não haverá. E aconteceu ao sétimo dia, alguns do povo saíram para colher, mas não o acharam. Então disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos  e as Minhas leis?

Assim o Senhor, mediante um milagre tríplice, ensinou a Israel a importância de lembrar o dia do Sábado para santificar.

(1) Proveu-lhes o maná para ser colhido na proporção de um ômer (2 litros) por pessoa em cada um dos primeiros cinco dias da semana; a qualquer quantidade de maná guardado de um dia para outro apodrecia e se tornava imprópria como alimento.

(2) Proveu-lhes para que pudessem ajuntar no sexto do o dobro da proporção por pessoa, suficiente para aquele dia e o seguinte.

(3) Tornou-lhes patente que no Sábado - o sétimo dia - Não haveria nenhuma maná; mas a porção do alimento guardada do dia anterior para o Sábado, conserva-se fresca e própria para ser comida.

Deste modo o Senhor ensinou a Israel que o sétimo dia da semana é o Seu santo Sábado, e que deviam lembra-lo e prepararem-se para santificar.

A Bíblia diz que alguns deles não creram em Adonai, e saíram no Sábado para procurar maná mas não o encontraram. (vers 27). Então o Senhor perguntou a Moisés: "Até recusareis guardar Meus mandamentos e as Minhas leis?"(vers. 28).

Admiramo-nos de alguns de nosso povo judeu hoje. Quão longe do Eterno se fora eles! Tão longe, que não tem nenhuma consideração pelo Sábado. O homem que transgride o santo sábado de Adonai  não é um verdadeiro judeu, mas aos olhos de Adonai ele é igual a um incrédulo goy.

A Retribuição aos Pecadores

21. Em Ezequiel 18:4, 5, 9 se lê:

"A alma que pecar, essa morrerá. Sendo pois o homem  justo e fazendo juízo e justiça... andando nos Meus estatutos, e guardando os Meus juízos, para obras segundo a verdade, o tal justo certamente viverá, diz o Senhor da Eternidade."

Lembre-se de que o pecado é desobediência à santa lei de dos Dez Mandamentos. O homem que pecar, morrerá. Vemos aqui a verdade de que a penalidade para o pecado é a morte; porém se ele for justo e fizer "juízo e justiça", "certamente viverá". Viverá eternamente. Que Adonai nos ajude a guardar o Sábado do sétimo dia, santificando-o, sendo assim obedientes ao nosso Elohim, a fim de que possamos viver na eternidade.

22. Leiamos agora Isaías 3:10, 11:

"Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto de suas obras. Ai dos ímpios! Mal lhes irá, porque, recompensa das suas mãos lhe dará."

Adonai torna clara que bem irão aos justos, mas ai dos ímpios, que perderão a vida eterna.

Agora, lendo Isaías 66:15, notamos qual será recompensa dos ímpios:
"Porque, eis que o Senhor virá, e seus carros como um torvelinho, para tornar a sua ira em furor, a sua repreensão em chamas de fogo , porque com fogo e com sua espada entrará o Senhor em juízo com toda a carne, e serão muito os mortos da parte do Senhor."

Sim, todos os persistem em transgredir os Dez Mandamentos de Adonai, serão destruídos quando o Messias vier. Mas aqueles que são santos e justos viverão por toda a eternidade.

23. Note-se a Malaquias  3:19, 21 ou  4:1, 3, que diz:

"Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno : todos os soberbos , e todos os cometem impiedade, serão como palha, e o dia que está por vir os abrasará, diz  Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não  deixará nem raiz nem ramo... E pisareis os ímpios, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos."

Aqui o Senhor diz que os ímpios se tornarão as cinzas sob as solas dos pés  dos justos. Não que vejamos as cinzas, porque elas se misturarão à terra, e o capim ou verde a cobrirá. Contudo, quando o Messias vier, os impenitentes transgressores serão destruídos.

24. Falando da recompensa dos justos em Malaquias 3:16, 17, Elohim diz:

"Então aqueles que temem ao Senhor falam cada um com  seu companheiro; e o Senhor atenta e houve; e há um memorial escrito diante dEle, para os que temem ao Senhor, e para os que se lembram do Seu nome. E eles serão Meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei serão para Mim particular tesouro; poupá-lo-ei, como um homem poupa o seu filho, que o serve."

Nestas palavras, o Senhor nos que no grande dia em ele constituir Seu reino, desse tesouro peculiar, os santos e justos estarão entre eles. Elohim ama a cada um de nos como seu tesouro especial, com o qual deseja formar seu reino. Mas o ser um peculiar tesouro no reino de Elohim, depende de nossa disposição para obedecer aos Seus mandamentos.

25. Em Isaías 65:17-19 é descrita a herança dos justos, nestas palavra:
"Porque eis que crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais e recordarão. Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que Eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria, e para seu povo gozo. E folgarei em Jerusalém, e exultarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor... O lobo e o cordeiro apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será comida de serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor."

Quando Adonai recriar a terra, ela será restaurada a seu original estado, como era antes que Adão e Eva pecaram.

A respeito da Nova Terra Adonai diz que lá não haverá mais choro nem clamor, e também morte. Porque todas essas coisas terão ficado atrás quando Ele criar um novo céu e uma nova terra. Os únicos que herdarão, serão aqueles que guardam os Seus mandamentos. Não guardamos os mandamentos para ser salvos eternamente. Guardamos os mandamentos de Adonai porque o amamos; e, por causa deste amor, obedecemos a Sua lei. Isto é exatamente como a criança no lar. A mãe diz que a louça deve ser colocada aqui, e a roupa ali, e se ela ama a sua mãe, haverá de colocar as coisas no devido lugar. A obediência é um tributo de honra a sua mãe, a quem ama.  Assim é com a pessoa que ama a Adonai. Ela alegremente fará o que o Senhor deseja que seja feito. Ela o fará, não porque a lei o salva, pois ela não nos pode salvar.

Em Isaías 66:22, 23 lemos que guardaremos o Sábado na Nova Terra:
"Porque, como os céus novos, e a terra nova, que hei de fazer, estarão diante da Minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda  a carne e adorar perante Mim, diz o Senhor."

Que o Senhor abençoe a cada um de nós, a fim de que de tal maneira ordenemos nossa vida e assim vivamos, que naquele grande dia da vinda do Messias, Ele nos encontre guardando o Sábado. Então viveremos e passaremos a eternidade com Ele, e para sempre estaremos na terra renovada.

PERGUNTAS DE TESTE PARA A LIÇÃO
O SÁBADO - UM SINAL ENTRE ELOHIM  E SEU POVO

                        Elohim abençoou, santificou e consagrou o sétimo dia como o Sábado já ali do distante jardim do Éden.
                        Mesmo que o homem não houvesse pecado, o Sábado teria permanecido como um dia de adoração e um memorial do poder criador de Adonai. A Bênção pronuncia sobre o Sábado também  é  derramada sobre aquele que observa. Veja Isaías 56:2.
                         Ao honrarmos o sábado, ele se torna um sinal de lealdade ao Adonai Criador de todas as coisas.

Pergunta 1     Onde nas Escrituras se encontram os Dez Mandamentos? (ver seção 3)
Resposta        _________________________________________
Pergunta 2     Escreveu Moisés os Dez Mandamentos> Se não, quem os escreveu ver seção 5)
Resposta        _________________________________________
Pergunta 3     Se deixamos de atender e obedecer à Santa Lei de Hashem, como considerará Ele nossas orações? (ver seção 7)
Reposta        __________________________________________
Pergunta 4     Quando santificamos o Sábado de Adonai, que dará Ele por nós? (ver seção 8)  
Resposta        _________________________________________
Pergunta 5     Que grande verdade reconhecemos quando adoramos a deus no Sábado? (ver seção 14)           
Resposta        _________________________________________
Pergunta  6    Que tríplice milagre operou Adonai por Israel durante seu jornadear pelo deserto, a fim de lhe indicar que dia da semana é o verdadeiro Sábado? (ver seções 19,20)
Resposta        1.  ______________________________________
                        2. _______________________________________
                        3. _______________________________________

Pergunta 7                 Que acontecerá à alma que pecar? (ver seção 21)
Resposta        __________________________________________
Pergunta 8     Qual será a recompensa do justo. (ver seções 24 e 25)
Resposta        ________________________________________
Pergunta 9                
Resposta        _________________________________________
Se tiver quaisquer comentários ou perguntar sobre esta lição, por favor expresse-os aqui:
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SHALOM ...

Panorama da Antiga Aliança

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 VEJA ESTE TEMA QUE INTERESSANTE...


CAPITULO III  -   MODULO II

                        PANORAMA DA ANTIGA ALIANCA

TEMA Iº

DISPERSÃO (DIÁSPORA) DO POVO JUDEU

               1.Após 1.200 anos de existência, tanto espiritual como politicamente movimentada e atribulada, o  Estado e o Templo de Israel foram destruídos pelos romanos no ano de 70 A.D. (=E.C.). A população de Jerusalém foi em parte morta, em parte submetida à escravidão e em parte levada a abandonar o País. O centro oficial e a nacionalidade d povo judeu se dissolveram.

2.  Durante quase 2.000 anos, o povo de Israel espalhado pelo mundo, foi vitima  de um processo sempre revivido de perseguição religiosa e destruição regional. Assim,  o imperador romano Adriano (117-148 A.D.), declarou ilegal a religião judaica  e principalmente a guarda do sábado. Paralelamente, o helenismo, que mais e mais e propagava no Império Romano, começou a agir de maneira dissolvente sobre a cultura religiosa e as tradições  do povo na Dispersão. A volta a Jerusalém e mesmo a visita à cidade, foram proibidas ao judeus sob pena de morte naquela época.

3. Comunidade judaicas maiores e menores existiam naquele tempo na Espanha, África, Egito, Oriente Médio, Grécia, Itália e Sul da França de Roma, grupos isolados de comerciantes e artesãos judeus rumaram para o Norte até as províncias romanas dos Alpes, à procura de uma nova pátria.

4. Outros, há muito tempo  radicados na Espanha, não tiveram atritos nem com os segmentos pagãos, nem com os arianos da população. Somente que o rei visigodo Ricardo I abraçou a fé católica, é que os judeus da Espanha passaram a viver também sob a sombra da perseguição.

Pouco antes da vitória dos mulçumanos, no ano de 681 E.C, após 12º concílio eclesiástico em Toledo, os direitos dos cidadão judeus foram limitados através do decreto baixado pelo arcebispo Juliano. No final do século VII, tiveram seus bens confiscados, foram submetidos à escravidão e sua fé religiosa foi proibida.

No ano de 711, quando os muçulmanos conquistaram o sul da Espanha, iniciou-se para os judeus que há habitavam uma era de paz e reconstrução. Durante os 600 anos que se seguiram, ao até então perseguidos, gozaram de um florescimento econômico e cultural como jamais haviam tido. Moisés Maimônides e outros representantes do judaísmo brilham hoje através da história cultural da humanidade.

Também no Norte da Espanha os reinados menores não ousaram recusar uma certa tolerância à minoria judaica. Assim, em contraste com os que ocorreu na França, Inglaterra, Alemanha e Áustria, a Península Ibérica tornou-se para os judeus dispersos, durante alguns séculos, um reduto de paz, conforto e construtividade.

5. Somente quando o Norte da Espanha, sob o reino de Afonso de Castilha, tornou-se politicamente dependente do Papa Inocêncio, surgiu uma mudança radical na situação. Em maio de 1.205E.C,o Papa ameaçou o rei Afonso as excomunhão, caso este continuasse a admitir em sua corte Funcionários judeus. Uma de suas cartas, endereçada ao Conde Never, diz:
"Como Caim, assassino de seu irmão, assim também os judeus são condenados a vaguear como fugitivos e vagabundos pela face da Terra e seu semblante deve ser coberto de vergonha. Eles não devem, de maneira alguma, ser protegidos por príncipes cristãos - ao contrário, deverão ser condenados à servidão".  Os judeus que habitavam no Norte da Espanha viram aproximar-se dias negros. Eles foram , pouco a pouco, excluídos do convívio do povo. Assim começou no Norte da Espanha - e, mais tarde, após a expulsão de Islã, também no sul - uma época  de humilhações, revogação de direitos e expropriação desenfreada para a população judia. Ela terminou em 1.492 com as expulsão geral dos judeus  do novamente unido reino da Espanha, depois de que uma parte deles se havia tornado vítima da Inquisição. Também os judeus espanhóis passaram a procurar  uma nova pátria.

6. Entre os séculos XI e XIII, retumbou na Europa Central e Sudeste, um movimento que tangia a loucura coletiva e inundou os países com sentimento e mais "sangrados" e, ao mesmo tempo, com desenfreadas crueldades:

As Cruzadas. 

O objetivo e a atração desta aventura religiosa era a libertação Palestina e do túmulo de Yechua em Jerusalém das mãos dos mulçumanos. Um fervor irresistível tomou conta das classes dos países e reinados do Velho Continente. Lado a lado  com piedosos peregrinos, seguiam "desesperadas" (bandidos) ávidos por ouro, místicos fanáticos, românticos sedentos de aventura, para Terra Santa, convictos de se terem tornados soldados de Cristo. Logo após o início da Primeira Cruzada, desenvolveu-se ao mesmo tempo uma decidida sede de luta contra todos os que não se achavam recolhidos no porto seguro da fé católica, em primeiro lugar contra os judeus estabelecidos na Europa Central. Sete Cruzadas, distribuídas por 200 anos, foram suficientes para arrasar com as comunidades judaicas que se achavam no caminho da "guerra santa" , através de assaltos, roubos e assassinatos. Somente poucos dos que haviam reconstruídos seu lar, no decorrer de décadas em países europeus, foi possível escapara. Incontestáveis famílias cometeram suicídio. Seu desespero superou a esperança e a fé.

Não cabe a questão sobre quem teve a culpa destes terríveis 200 anos de tormentos judaicos, nem queremos diagnosticar a origem da confusão espiritual e da degeneração moral da cristandade que perseguia os judeus . Não  eram grupos isolados os que foram tomados pela sede de perseguição.

Era  a grande maioria de uma sociedade cheia de ódio, que procurava na desforra o sentido de sua propria existência.

7. No grandioso século XII, o século do Imperador Frederico II em Palermo - do verdadeiro e santo cristão Francisco de Assis, do genial poeta Dante, do puro buscador de Deus Tomas de Aquino, do surgimento das ciências naturais, da aparição das mais ricas e belas catedrais - naquele séculos os judeus da Europa viviam em condições de humilhação indiscritível de corpo e alma . Excluídos  da comunidade de seus povos anfitriões, forçados a usar o sinal amarelo da vergonha e ignomínia em suas vestes, muitos perderam seu amor-próprio e entraram em decadência  interior e exterior. O orgulhoso espírito de Israel estava desmoronado. O Papa Inocêncio III acreditava firmemente que os judeus fossem uma raça maldita, a qual teria de sofrer individualmente e coletivamente por terem rejeitado Cristo e Sua salvação. Se bem que ele proibiu formalmente agredir os judeus fisicamente ou converte-los à força, eles foram obrigados a viver uma existência de párias.

8.  Já na época da Primeira Cruzada, grassava uma terrível epidemia de peste desde Flandres até a Boêmia, enquanto Lorena era flagelada por uma calamidade de fome, 25 milhões de pessoas morreram: um quarto da população européia. Logo se espalhou o boate de que os judeus haviam causado tudo isto, e o ódio aos judeus cresceu até o auge. Foram expropriados, perseguidos e assassinados, onde quer que fosse encontrado. Tiveram de padecer excessos terríveis.

O Papa, os reis e as autoridades civis procuravam em vão apaziguar  as massas espumejantes do ódio. A carnificina contra os judeus  só terminou quanto a peste se calmou.

9. A Renascença na Europa festejou o ressurgimento cultural e econômico sob exclusão hermética da população judaica. Na Alemanha e Áustria  ainda eram suficientes as menores provocações para criar insurreições e carnificinas contra judeus.

10. Quando o século da reforma se iniciou, as parcas comunidades  judaicas sobreviventes acariciaram esperanças de uma melhora de sua situação. Martinho Lutero, no início da sua carreira, em uma intenção de espalhar pelo mundo os verdadeiros ensinos, que tambem devido a luz que tinha cria nos  cristãos, como sucessao de Yechua, supostamente, donde  procurou reprimir o ódio generalizado contra os judeus, ao escrever: "Nossos tolos, os bispos, os sofistas e os monges comportaram-se até hoje de uma maneira tal contra os judeus, que aquele que era bom cristão teria preferido ser judeu. E caso eu mesmo tivesse sido um judeu e tivesse visto tamanhos idiotas e asnos que dirigiram e ensinaram o Cristianismo -  eu teria preferido ser um porco a ser um cristão, pois aqueles trataram os judeus como cães e não com seres humanos".

Mais para o final de sua vida porém, Lutero alterou sua posição em relação a questão dos judeus para um crasso oposto:  em seu folheto: " Com referências aos Judeus e suas Mentiras", uniu-se aqueles que culpavam os judeus  dos crimes mais hediondos. Ele aconselhava os príncipes simpáticos à causa dele a combater "estes parasitas" com a máxima rigidez.

Não é de se admirar que as igrejas protestantes, após a morte de Lutero, não mais combateram  a popular antipatia contra os judeus. Apesar de terem pleno acesso ao novo Testamento, esqueciam-se de que as últimas palavras de Cristo na Cruz foram um pedido ao Pai Celestial de que perdoasse seu povo, pois eles não sabiam o que faziam.

No entanto a Alemanha do Século XVI - vista globalmente  - tolerou os judeus que ali viviam intimidados a praticamente sem direitos. Permiti-se-lhes trabalhar e sobreviver. Em comparação com os outros países da Europa Ocidental, eles ali se encontravam em situação privilegiada.

Os Guetos

11. O temor dos judeus, que com o passar dos séculos  se transformou em asco e ódio cego, levou a sociedade européia da Idade Média e do Renascimento - XII ao XVI séculos -  à instituição dos guetos. Não se permitia aos judeus morar junto ao burguesia cristã.

Nos confins mais afastados de suas florescentes cidades, iniciou-se os folhos de Abraão um restrito  espaço de sobrevivência, separados por altas muralhas. Em casas carentes de espaço, pobres em luz solar e entre vielas estreitas e anti-higiênicas, e era-lhes permitido viver uma vida precária, isolados de qualquer desenvolvimento cultural. Obrigavam-nos costurar em suas miseráveis e estrela de David amarela, como sinal de sua periculosidade física, moral e de sua degradação.

12. A auto-confiança milenar do povo judeu sofreu muito sob os efeitos desse desprezo humano. A Europa  cristã transformou os judeus em caricatura e o julgava com repugnância e com um orgulho sem piedade. A antipatia pelos judeus  tornou-se natural entre os povos europeus.

A cruz,  do perdão e reconciliação, foi renegada ou falsificada. Sob este signo, cristãos tornaram escarnecedores e judeus,, escarnecidos. O abismo entre o amor de um Deus misericordioso e o ódio dos homens incompreensivos  e fanáticos tornou-se imenso. Ao guetos eram incendiados e destruídos, seus habitantes se não havia queimados, eram chacinados e morriam os milhares, rezando perplexos, estupefados ou em mudo desespero. Estes "progroms" (perseguição) são testemunhas de uma história, de cuja responsabilidade nenhum dos países europeu pode eximir-se. O ódio externo aos judeus percorreu o Velho Continente  como convulsões de um doente vitima de epilepsia. Seja no pesadelo russo sobre o reinados dos czares Alexandre I,  Alexandre III e Nicolau II, seja na Europa no Sul ou na Itália do Norte ou Central, seja na Boêmia, Áustria ou França, seja em países católicos ou protestantes nos Séculos XVII e XVIII, ricos em desenvolvimento artístico ou cultural: - para o povo judeu a Europa não oferecia uma existência digna de ser humano. Mesmo na França, quando finalmente se instalou o liberalismo político, e Napoleão procurou incutir na mente européia a emancipação dos judeus, como exemplo do progresso político e cultural, houve logo recaídas que comprovam a fragilidade da recém-conquista igualdade da cidadania dos judeus.

Podia-se avaliar quão profundamente o antisemitismo, gerado pelo preconceito contra os concidadãos judeus, dominava as mentes. Até mesmo espíritos iluminados como os de Goethe não foram poupados por esta calamidade.

13. Após um século XIX precariamente liberal, o século XX viveu o maior extermínio em massa de judeus jamais visto em tão pouco tempo, o regime de Hitler. Este poderá ser superado apenas uma liquidação total, última e oficialmente proclamada, do Estado de Israel, que a maioria dos países árabes vizinhos, adeptos do Islã, planeja levar a cabo como uma guerra religiosa contra o povo judeu, ali em toda a Terra.

Enquanto cicatrizam as feridas de 2.000 anos de perseguição e dispersão do povo judeu, vemos tumultos e confusões, como nunca antes os houve, desafiarem a humanidade inteira com a questão da sobrevivência. Nesta a comunidade israelita mundial encontra-se em alternativa semelhante a do início da Era Comum (era de Cristo). Tanto o tronco de um moderno Estado independente de Israel, como também a extraordinária ramificação de comunidade judaicas, que se expandem por toda a Terra, vivem na expectativa do acontecimento mais comum de todos os tempos.

Os liberais, voltados para o mundo, acreditam na próxima e irrevogável vitória do desenvolvimento tecnológico. Confiam no progresso e em sua benções e crêem -  através desta imagem positiva - em uma filosofia futurista para o nosso planeta,  em uma fantástica evolução das possibilidades humanas, que nos conduziria a redenção de todas as limitações terrenas.

Outros, mais conservadores e religiosos, iniciados na Bíblia, esparsos em todos os continentes. Crêem na vida de Messias e no advento do prometido reino messiânico, de caráter transcedental.

Os representantes tanto de uma quanto de outra esperança, contudo, confiam que o problema mundial dos judeus encontrará sua ditosa solução antes do final do século.

Sob a proteção do Espirito divino e sob o efeito de sérias orações, a verdade sobre Israel iluminará transparentemente a todo o filho do Eterno que a busca sinceramente. A história milenar da redenção da humanidade -  e a história, a ela estreitamente relacionada, do povo hebreu (criado por Adonai para este fim), desembocarão simultaneamente na eternidade.

O reino de Adonai será edificado com a participação de homens redimidos desta Terra.  Escolhidos para a vida eterna, todos os povos e raças serão unidos em Seu esplendor.

A história temporal de Israel chega assim a seu fim. A eternidade a acolhe. O amor de Hasshem conduz a amplidões incomensuráveis. A recompensa do sacrifício é a plenitude as Vida Eterna.

Bendito seja o Eterno para sempre.

SHALOM ...