jueves, 1 de marzo de 2012

Panorama da Antiga Aliança

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Se tem duvidas pergunte a : “ ENE-Ben Yohanán “

 “SHEMA ISRAEL :  ADONAI ELOHEINU ADONAI EJAD “
Ouve Israel : O Eterno nosso  Elohim é UM...

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CAPITULO III  -   MODULO II

                        PANORAMA DA ANTIGA ALIANCA

TEMA Iº

DISPERSÃO (DIÁSPORA) DO POVO JUDEU

               1.Após 1.200 anos de existência, tanto espiritual como politicamente movimentada e atribulada, o  Estado e o Templo de Israel foram destruídos pelos romanos no ano de 70 A.D. (=E.C.). A população de Jerusalém foi em parte morta, em parte submetida à escravidão e em parte levada a abandonar o País. O centro oficial e a nacionalidade d povo judeu se dissolveram.

2.  Durante quase 2.000 anos, o povo de Israel espalhado pelo mundo, foi vitima  de um processo sempre revivido de perseguição religiosa e destruição regional. Assim,  o imperador romano Adriano (117-148 A.D.), declarou ilegal a religião judaica  e principalmente a guarda do sábado. Paralelamente, o helenismo, que mais e mais e propagava no Império Romano, começou a agir de maneira dissolvente sobre a cultura religiosa e as tradições  do povo na Dispersão. A volta a Jerusalém e mesmo a visita à cidade, foram proibidas ao judeus sob pena de morte naquela época.

3. Comunidade judaicas maiores e menores existiam naquele tempo na Espanha, África, Egito, Oriente Médio, Grécia, Itália e Sul da França de Roma, grupos isolados de comerciantes e artesãos judeus rumaram para o Norte até as províncias romanas dos Alpes, à procura de uma nova pátria.

4. Outros, há muito tempo  radicados na Espanha, não tiveram atritos nem com os segmentos pagãos, nem com os arianos da população. Somente que o rei visigodo Ricardo I abraçou a fé católica, é que os judeus da Espanha passaram a viver também sob a sombra da perseguição.

Pouco antes da vitória dos mulçumanos, no ano de 681 E.C, após 12º concílio eclesiástico em Toledo, os direitos dos cidadão judeus foram limitados através do decreto baixado pelo arcebispo Juliano. No final do século VII, tiveram seus bens confiscados, foram submetidos à escravidão e sua fé religiosa foi proibida.

No ano de 711, quando os muçulmanos conquistaram o sul da Espanha, iniciou-se para os judeus que há habitavam uma era de paz e reconstrução. Durante os 600 anos que se seguiram, ao até então perseguidos, gozaram de um florescimento econômico e cultural como jamais haviam tido. Moisés Maimônides e outros representantes do judaísmo brilham hoje através da história cultural da humanidade.

Também no Norte da Espanha os reinados menores não ousaram recusar uma certa tolerância à minoria judaica. Assim, em contraste com os que ocorreu na França, Inglaterra, Alemanha e Áustria, a Península Ibérica tornou-se para os judeus dispersos, durante alguns séculos, um reduto de paz, conforto e construtividade.

5. Somente quando o Norte da Espanha, sob o reino de Afonso de Castilha, tornou-se politicamente dependente do Papa Inocêncio, surgiu uma mudança radical na situação. Em maio de 1.205E.C,o Papa ameaçou o rei Afonso as excomunhão, caso este continuasse a admitir em sua corte Funcionários judeus. Uma de suas cartas, endereçada ao Conde Never, diz:
"Como Caim, assassino de seu irmão, assim também os judeus são condenados a vaguear como fugitivos e vagabundos pela face da Terra e seu semblante deve ser coberto de vergonha. Eles não devem, de maneira alguma, ser protegidos por príncipes cristãos - ao contrário, deverão ser condenados à servidão".  Os judeus que habitavam no Norte da Espanha viram aproximar-se dias negros. Eles foram , pouco a pouco, excluídos do convívio do povo. Assim começou no Norte da Espanha - e, mais tarde, após a expulsão de Islã, também no sul - uma época  de humilhações, revogação de direitos e expropriação desenfreada para a população judia. Ela terminou em 1.492 com as expulsão geral dos judeus  do novamente unido reino da Espanha, depois de que uma parte deles se havia tornado vítima da Inquisição. Também os judeus espanhóis passaram a procurar  uma nova pátria.

6. Entre os séculos XI e XIII, retumbou na Europa Central e Sudeste, um movimento que tangia a loucura coletiva e inundou os países com sentimento e mais "sangrados" e, ao mesmo tempo, com desenfreadas crueldades:

As Cruzadas. 

O objetivo e a atração desta aventura religiosa era a libertação Palestina e do túmulo de Yechua em Jerusalém das mãos dos mulçumanos. Um fervor irresistível tomou conta das classes dos países e reinados do Velho Continente. Lado a lado  com piedosos peregrinos, seguiam "desesperadas" (bandidos) ávidos por ouro, místicos fanáticos, românticos sedentos de aventura, para Terra Santa, convictos de se terem tornados soldados de Cristo. Logo após o início da Primeira Cruzada, desenvolveu-se ao mesmo tempo uma decidida sede de luta contra todos os que não se achavam recolhidos no porto seguro da fé católica, em primeiro lugar contra os judeus estabelecidos na Europa Central. Sete Cruzadas, distribuídas por 200 anos, foram suficientes para arrasar com as comunidades judaicas que se achavam no caminho da "guerra santa" , através de assaltos, roubos e assassinatos. Somente poucos dos que haviam reconstruídos seu lar, no decorrer de décadas em países europeus, foi possível escapara. Incontestáveis famílias cometeram suicídio. Seu desespero superou a esperança e a fé.

Não cabe a questão sobre quem teve a culpa destes terríveis 200 anos de tormentos judaicos, nem queremos diagnosticar a origem da confusão espiritual e da degeneração moral da cristandade que perseguia os judeus . Não  eram grupos isolados os que foram tomados pela sede de perseguição.

Era  a grande maioria de uma sociedade cheia de ódio, que procurava na desforra o sentido de sua propria existência.

7. No grandioso século XII, o século do Imperador Frederico II em Palermo - do verdadeiro e santo cristão Francisco de Assis, do genial poeta Dante, do puro buscador de Deus Tomas de Aquino, do surgimento das ciências naturais, da aparição das mais ricas e belas catedrais - naquele séculos os judeus da Europa viviam em condições de humilhação indiscritível de corpo e alma . Excluídos  da comunidade de seus povos anfitriões, forçados a usar o sinal amarelo da vergonha e ignomínia em suas vestes, muitos perderam seu amor-próprio e entraram em decadência  interior e exterior. O orgulhoso espírito de Israel estava desmoronado. O Papa Inocêncio III acreditava firmemente que os judeus fossem uma raça maldita, a qual teria de sofrer individualmente e coletivamente por terem rejeitado Cristo e Sua salvação. Se bem que ele proibiu formalmente agredir os judeus fisicamente ou converte-los à força, eles foram obrigados a viver uma existência de párias.

8.  Já na época da Primeira Cruzada, grassava uma terrível epidemia de peste desde Flandres até a Boêmia, enquanto Lorena era flagelada por uma calamidade de fome, 25 milhões de pessoas morreram: um quarto da população européia. Logo se espalhou o boate de que os judeus haviam causado tudo isto, e o ódio aos judeus cresceu até o auge. Foram expropriados, perseguidos e assassinados, onde quer que fosse encontrado. Tiveram de padecer excessos terríveis.

O Papa, os reis e as autoridades civis procuravam em vão apaziguar  as massas espumejantes do ódio. A carnificina contra os judeus  só terminou quanto a peste se calmou.

9. A Renascença na Europa festejou o ressurgimento cultural e econômico sob exclusão hermética da população judaica. Na Alemanha e Áustria  ainda eram suficientes as menores provocações para criar insurreições e carnificinas contra judeus.

10. Quando o século da reforma se iniciou, as parcas comunidades  judaicas sobreviventes acariciaram esperanças de uma melhora de sua situação. Martinho Lutero, no início da sua carreira, em uma intenção de espalhar pelo mundo os verdadeiros ensinos, que tambem devido a luz que tinha cria nos  cristãos, como sucessao de Yechua, supostamente, donde  procurou reprimir o ódio generalizado contra os judeus, ao escrever: "Nossos tolos, os bispos, os sofistas e os monges comportaram-se até hoje de uma maneira tal contra os judeus, que aquele que era bom cristão teria preferido ser judeu. E caso eu mesmo tivesse sido um judeu e tivesse visto tamanhos idiotas e asnos que dirigiram e ensinaram o Cristianismo -  eu teria preferido ser um porco a ser um cristão, pois aqueles trataram os judeus como cães e não com seres humanos".

Mais para o final de sua vida porém, Lutero alterou sua posição em relação a questão dos judeus para um crasso oposto:  em seu folheto: " Com referências aos Judeus e suas Mentiras", uniu-se aqueles que culpavam os judeus  dos crimes mais hediondos. Ele aconselhava os príncipes simpáticos à causa dele a combater "estes parasitas" com a máxima rigidez.

Não é de se admirar que as igrejas protestantes, após a morte de Lutero, não mais combateram  a popular antipatia contra os judeus. Apesar de terem pleno acesso ao novo Testamento, esqueciam-se de que as últimas palavras de Cristo na Cruz foram um pedido ao Pai Celestial de que perdoasse seu povo, pois eles não sabiam o que faziam.

No entanto a Alemanha do Século XVI - vista globalmente  - tolerou os judeus que ali viviam intimidados a praticamente sem direitos. Permiti-se-lhes trabalhar e sobreviver. Em comparação com os outros países da Europa Ocidental, eles ali se encontravam em situação privilegiada.

Os Guetos

11. O temor dos judeus, que com o passar dos séculos  se transformou em asco e ódio cego, levou a sociedade européia da Idade Média e do Renascimento - XII ao XVI séculos -  à instituição dos guetos. Não se permitia aos judeus morar junto ao burguesia cristã.

Nos confins mais afastados de suas florescentes cidades, iniciou-se os folhos de Abraão um restrito  espaço de sobrevivência, separados por altas muralhas. Em casas carentes de espaço, pobres em luz solar e entre vielas estreitas e anti-higiênicas, e era-lhes permitido viver uma vida precária, isolados de qualquer desenvolvimento cultural. Obrigavam-nos costurar em suas miseráveis e estrela de David amarela, como sinal de sua periculosidade física, moral e de sua degradação.

12. A auto-confiança milenar do povo judeu sofreu muito sob os efeitos desse desprezo humano. A Europa  cristã transformou os judeus em caricatura e o julgava com repugnância e com um orgulho sem piedade. A antipatia pelos judeus  tornou-se natural entre os povos europeus.

A cruz,  do perdão e reconciliação, foi renegada ou falsificada. Sob este signo, cristãos tornaram escarnecedores e judeus,, escarnecidos. O abismo entre o amor de um Deus misericordioso e o ódio dos homens incompreensivos  e fanáticos tornou-se imenso. Ao guetos eram incendiados e destruídos, seus habitantes se não havia queimados, eram chacinados e morriam os milhares, rezando perplexos, estupefados ou em mudo desespero. Estes "progroms" (perseguição) são testemunhas de uma história, de cuja responsabilidade nenhum dos países europeu pode eximir-se. O ódio externo aos judeus percorreu o Velho Continente  como convulsões de um doente vitima de epilepsia. Seja no pesadelo russo sobre o reinados dos czares Alexandre I,  Alexandre III e Nicolau II, seja na Europa no Sul ou na Itália do Norte ou Central, seja na Boêmia, Áustria ou França, seja em países católicos ou protestantes nos Séculos XVII e XVIII, ricos em desenvolvimento artístico ou cultural: - para o povo judeu a Europa não oferecia uma existência digna de ser humano. Mesmo na França, quando finalmente se instalou o liberalismo político, e Napoleão procurou incutir na mente européia a emancipação dos judeus, como exemplo do progresso político e cultural, houve logo recaídas que comprovam a fragilidade da recém-conquista igualdade da cidadania dos judeus.

Podia-se avaliar quão profundamente o antisemitismo, gerado pelo preconceito contra os concidadãos judeus, dominava as mentes. Até mesmo espíritos iluminados como os de Goethe não foram poupados por esta calamidade.

13. Após um século XIX precariamente liberal, o século XX viveu o maior extermínio em massa de judeus jamais visto em tão pouco tempo, o regime de Hitler. Este poderá ser superado apenas uma liquidação total, última e oficialmente proclamada, do Estado de Israel, que a maioria dos países árabes vizinhos, adeptos do Islã, planeja levar a cabo como uma guerra religiosa contra o povo judeu, ali em toda a Terra.

Enquanto cicatrizam as feridas de 2.000 anos de perseguição e dispersão do povo judeu, vemos tumultos e confusões, como nunca antes os houve, desafiarem a humanidade inteira com a questão da sobrevivência. Nesta a comunidade israelita mundial encontra-se em alternativa semelhante a do início da Era Comum (era de Cristo). Tanto o tronco de um moderno Estado independente de Israel, como também a extraordinária ramificação de comunidade judaicas, que se expandem por toda a Terra, vivem na expectativa do acontecimento mais comum de todos os tempos.

Os liberais, voltados para o mundo, acreditam na próxima e irrevogável vitória do desenvolvimento tecnológico. Confiam no progresso e em sua benções e crêem -  através desta imagem positiva - em uma filosofia futurista para o nosso planeta,  em uma fantástica evolução das possibilidades humanas, que nos conduziria a redenção de todas as limitações terrenas.

Outros, mais conservadores e religiosos, iniciados na Bíblia, esparsos em todos os continentes. Crêem na vida de Messias e no advento do prometido reino messiânico, de caráter transcedental.

Os representantes tanto de uma quanto de outra esperança, contudo, confiam que o problema mundial dos judeus encontrará sua ditosa solução antes do final do século.

Sob a proteção do Espirito divino e sob o efeito de sérias orações, a verdade sobre Israel iluminará transparentemente a todo o filho do Eterno que a busca sinceramente. A história milenar da redenção da humanidade -  e a história, a ela estreitamente relacionada, do povo hebreu (criado por Adonai para este fim), desembocarão simultaneamente na eternidade.

O reino de Adonai será edificado com a participação de homens redimidos desta Terra.  Escolhidos para a vida eterna, todos os povos e raças serão unidos em Seu esplendor.

A história temporal de Israel chega assim a seu fim. A eternidade a acolhe. O amor de Hasshem conduz a amplidões incomensuráveis. A recompensa do sacrifício é a plenitude as Vida Eterna.

Bendito seja o Eterno para sempre.

SHALOM ...

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