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Harmonia Versus Desarmonia um Conflito Cósmico
Shemá Israel : YHWH Eloheinu YHWH Ehad
Ouve Israel Yahweh é Um “1”
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OBSERVAÇAO: Os nomes do Eterno, estão em sua escrita e pronunciação original de acordo com as normas internacionais relacionadas a Nomes Próprios.
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- Um romance baseado no Genesis
Diógenes López de Oliveira
INTRODUÇÃO: -
Faremos uma viagem no tempo. Voaremos a um ponto distante, escondido no seio da eternidade. Encontraremos nesta viagem resposta para muitas indagações sobre o sentido da vida. Testemunharemos o nascimento do universo e a evolução de sua emocionante história. Veremos o surgimento da vida na terra, e compreenderemos a importante missão do ser humano.
Inspirado no Gênesis, o livro das origens, este romance exalta o poder do amor, através do qual tudo que é bom veio a existir.
O orgulho e o egoísmo são também retratados em seus capítulos, nas cenas cruéis de uma rebelião Cósmica na qual um terço das estrelas do céu se levantam contra o criador. O desfecho dessa batalha, no qual está em jogo o destino do universo, trava-se sobre a terra, no coração humano.
Porque o Reino de YAHWEH esta no teu coraçao.
NO PRINCÍPIO
Antes que existisse uma estrela a brilhar, antes que houvesse anjos a cantar, já havia um céu, o lar de Yahweh, o Único Elohim. Perfeito em sabedoria, amor e glória, viveu Yaweh uma eternidade, antes de concretizar o Seu lindo sonho, na criação do Universo.
Os incontáveis seres que compõem a criação foram, todos, idelaizados com muito carinho.
Desde o ínfimo átomo às gigantescas galáxias, tudo mereceu Sua suprema atenção.
Amante da música, el Eterno idealizou o Universo como uma grande orquestra que, sob sua regência, deveria vibrar acordes harmoniosos de justiça e paz. Para cada criatura Ele compôs uma canção de amor.
A CAPITAL DO UNIVERSO
YAHWEH estava muito feliz, pois os Seus sonhos estavam para se realizar. Movendo-se com majestade, iniciou sua obra de criação. Suas mãos moldaram primeiramente um mundo de luz, e sobre ele uma montanha fulgurante sobre a qual estaria para sempre firmado o trono do Universo. Ao monte sagrado Elohim denominou: “ Sião.“
Da base do trono, Yawéh fez jorrar um rio cristalino, para representar a vida que d’Ele fluiria para todas as criaturas.
Como sala do trono, criou um lindo paraíso que se estendia por centenas de quilometros ao redor do monte de Sião. Ao paraíso denominou: “ Éden. “
Ao sul do paraíso, em ambas as margens do rio da vida, foram edificadas numerosas mansões adornadas de pedras preciosas, que se destinavam aos anjos, os ministros do reino da luz.
Circundando o Éden e as mansões angelicais, construiu YAHWEH uma muralha de jaspe luzente, ao longo da qual podiam ser vistos grandes portais de pérolas.
Com alegria, Yaweh contemplou a Capital sonhada. A cidade em seu esplendor era como uma noiva adornada, pronta para receber o seu espôso. Carinhosamente, o grande Arquiteto a denominou : “JERUSALEM “, a Cidade da Paz.
· PRINCIPE DOS ANJOS
YHWH estava para trazer à existência a primeira criatura racional. Seria um anjo- Melahim Glorioso, de todos o mais honrado. Adornado pelo brilho das pedras preciosas, esse anjo-Melahim viveria sobre o monte de Sião, como representante do Rei diante do Universo.
Com muito amor, o Criador passou a modelar o primogênito dos anjos. Toda sabedoria aplicou ao formá-lo, fazendo-o perfeito. Com ternura concedeu-lhe a vida; o formoso anjo-Melahim, como que despertando de um profundo sono, abriu os olhos e contemplou a face de seu Autor.
Com alegria, Yaweh mostrou-lhes as belezas do paraíso, falando-lhe de seus planos, que começavam a se concretizar. Ao ser conduzido ao lugar de sua morada, junto ao trono, o príncipe dos anjos ficou agradecido e, com voz melodiosa, entoou seu primeiro cântico de louvor.
Das alturas de Sião, descortinava-se, aos olhos do formoso anjo-Melahim, Jerusalém em sua vastidão e esplendor. O rio da vida, ao deslizar sereno em meio à Cidade, assemelhava-se a uma larga avenida, espelhando as belezas do jardim do Éden e das mansões angelicais.
AS LEIS DO AMOR
Envolvendo o primogênito dos anjos com Seu manto de luz, Yawéh passou a falar-lhe dos princípios que haveriam de reger o reino do Universo. Leis físicas e morais deveriam ser respeitadas em toda extensão do governo celestial.
As Leis morais resumiam-se em dois princípio básicos: amar a Elohim sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Cada criatura racional deveria ser um canal por meio do qual Yawéh pudesse jorrar aos outros vida e luz. Dessa forma, o Universo cresceria em harmonia, felicidade e paz.
No reino de Yaweh, as leis não seriam impostas com tirania; os suditos seriam livres. A obediência deveria surgir espontâneamente, num gesto de reconhecimento e gratidão. Nesse reino de liberdade, a desobediência também seria possível. O resultado de tal comportamento seria o esvaziamento das forças vitais.
Depois de revelar ao formoso anjo as leis do seu governo, Yawéh confiou-lhes uma missão de grande responsabilidade : seria o protetor daquelas Leis, devendo honrá-las e revelá-las ao Universo prestes a ser criado. Com o coração transbordante de amor a Yaweh e aos semelhantes, caber-lhe-ia ser um modelo de perfeição : seria Shamuel, o conhecido como Lúcifer ( Nome do inimigo do Bispo em Roma que colocou nas Sagradas escrituras o nome do outro Bispo inimigo que chamava-se Lucifer e daí que desde Roma se deu o significado como o portador da luz, para o Nome Lucifer. Mas... voltando a historia real do Genesis :
O príncipe dos anjos, mencionado de Nome Shamuel ( Lucifer, Satanas, Deus, estrela brilhante, día ) agradecido por tudo, prostrou-se ante o amoroso Rei, prometendo-lhe eterna fidelidade.
A CRIAÇÃO DO UNIVERSO
Yaweh continuou sua obra de criação, trazendo a existência inumeráveis hostes de anjos-Melahins, ( Várias Herarquias : Melahins, Serafins, etc.), como ministros do reino da luz. A Cidade Santa Jerusalém Celestial ficou povoada por essas criaturas radiantes que, felizes e gratas, uniam as vozes em belíssimos cânticos de louvor ao Criador. -Yahweh traria agora a existência o Universo que, repleto de vida, giraria em torno de seu trono firmado em Sião. Acompanhado por seus ministros, partiu para grandiosa realização.
Depois de contemplar o vazio imenso, Yawéh ergueu as poderosas mãos, ordenando a materialização das multiformes maravilhas que haveriam de compor o Cosmo. Sua ordem, qual trovão, ecoou por todas as partes, fazendo surgir, como que por encanto na area Cuantica Multidimencional os Shamais, e na parte material por excelencia, galáxias sem conta, repletas de mundos e sóis – paraísos de vida e alegria, tudo girando harmoniosamente em torno do monte de Sião.
Ao presenciarem tão frande feito do supremo Rei, as hostes de Melahins prostraram-se, fazendo ecoar pelo espaço iluminado um cântico de triunfo, em saudação à vida. Todo o Universo uniu-se nesse cântico de gratidão, em promessa da eterna fidelidade ao Criador.
TESTE DA FIDELIDELIDADE
Guiados por Yaweh, os anjos-Melahins, passaram a conhecer as riquezas do Universo. Nessa excursão sideral, ficaram admirados ante a vastidão do reino da luz. Por todas as partes encontravam mundos habitados por criaturas felizes que os recebiam em festa. Os anjos saudavam-nos com cânticos que falavam das boas novas daquele reino de paz.
Tão preciosa como a vida, a liberdade de escolha, através da qual as criaturas poderiam demonstrar seu amor ao Criador, exigia um teste de fidelidade.
Com o propósito de revelár-lo, Yaweh conduziu as hostes por entre o espaço iluminado, até se aproximarem de um abismo de trevas que contrastava com o imenso brilho das Galáxias. Ao longe esse abismo revelava-se insignificante aos olhos dos anjos, como um pontinho sem luz; mas à medida de sua aproximação, mostrou-se em sua enormidade.
O Criador, que a cada passo revelava aos anjos os mistérios de seu reino, ficou ali silencioso, como que guardando para si um segrêdo.
As trevas daquele abismo consistiam no teste da fidelidade. Voltando-se para as hostes, Yaweh solenemente afirmou: “Todos os tesouros da luz estarão abertos ao vosso conhecimento, menos os segredos ocultos pelas trevas.
Sois livres para me servirem ou não. Amando a luz estareis ligados a Fonte da Vida.” Com estas palavras fez YHWH nosso Elohim separação entre a luz e as trevas, o bem e o mal. O Universo era livre para escolher seu destino.
UM REINO PRÓSPERO
O tão acalentado sonho do Criador se concretizara. Agora, como Pai carinhoso, conduzia as criaturas através de uma Eternidade de harmonia e paz. Em virtude do cumprimento das leis Celestiais estabelecidas, o Universo expandia-se em felicidade e glória.
Havia um forte elo de amor, que a todos unia fortemente. Os seres racionais, dotados de capacidade de um desenvolvimento infinito, encontravam indizível prazer em aprender os inesgotáveis tesouros da Sabedoria divina, transmitindo-os aos semelhantes. Eram como canais por meio dos quais a Fonte da Eterna Vida nutria a todos de amor e luz e Shalom.
Em Jerusalém (Santuario-Templo Celestial), os ministros do Reino reuniram-se ante o Soberano Rei, sempre prontos a cumprir os seus propósitos.
Era através de Shamael (depois virado em Lúcifer/Satanas /deus) que Yahweh tornava manifesto os seus designios. Depois de receber uma nova revelação , ele prontamente transmitia as hostes de Melahins (angelicais)
Estes, por sua vez, a compartilhavam com toda a criação. Em célere vôo os anjos rumavam para os planetas capitais, onde, em grandes Assembléias , reuniam-se os representantes dos demais mundos .
Em muitas dessas Assembléias, Shamuel (deus/Lúcifer) fazia-se presente, enchendo os participantes de alegria e admiração.
Melahim Perfeito em todas as virtudes, ele os cativava com sua simpatia. Nenhum outro anjo conseguia revelar como ele os mistérios do amor de Yahweh.
AMEAÇA PARA A SHALOM
O Universo, alimentando-se da Fonte da Vida, expandia-se numa eternidade de perfeita SHALOM. A obediencia às leis celestiais era o fundamento de todo o progresso e felicidade. Ainda que conscientes do livre-arbítrio, jamais subiria ao coração de qualquer criatura o desejo de se afastar do Criador. Assim foi por muito tempo, até que tal problema irrompeu na vida daquele que era o mais íntimo de Yahweh.
SHAMAEL-(Lúcifer), que dedicara sua vida ao conhecimento dos mistérios da luz, sentiu-se aos poucos atraído pelas trevas. O Rei do Universo, aos olhos de quem nada pode ser descoberto, acompanhou com tristeza os seus passos no caminho descendente que leva a morte.
A princípio, uma pequena curiosidade levou SHAMAEL (Lúcifer) a se aproximar daquele abismo profundo.
Contemplando-o, ele começou a indagar o porquê de não poder compreender o seu enigma.
Retornando ao seu lugar de honra, junto ao trono, prostrou-se ante o Celestial e amoroso Yahweh - Criador, suplicando-lhe:
Pai, dá-me a conhecer os segredos das trevas, assim como me revelas a luz.
Ante o pedido do formoso Melahim, Yahweh, com voz expressiva de tristeza, disse-lhe :
Meu Filho, você foi criado para a luz , que é vida.
Convencendo-se de que o Criador não revelaria os tesouros trevas, Shamuel (Lúcifer) decidiu compreender por si mesmo o enigma. Julgava-se capacitado para tanto. Com esta triste decisão, o príncipe dos anjos permitiu que surgisse em seu coração uma mancha de pecado que poderia trazer uma catástrofe para o Universo.
Só Yahweh, O Eterno, sabia o que se passava no coração de Shamuel (Lúcifer). O anjo, que fora criado para ser o portador da luz, estava divorciando-se em pensamentos do bondoso Criador que, num esforço de impedir o desastre, rogava-lhe permanecer ao seu lado.
Uma tremenda luta passou a travar-se em seu íntimo. O desejo de conhecer o sentido das trevas era imenso, contudo, os rogos daquele amoroso Pai, a quem não deveria também perder, o torturavam.
Vendo o sofrimento que sua atitude causava ao Criador, às vezes demonstrava arrependimento, mas voltava a cair.
A CIÊNCIA DO BEM E DO MAL
(O Reino das duas Faces : O Bem e o mal criado por Shamael (deus/lúcifer/santanas/Luz brilhante/estrela brilhante/ dia declinação de Zeus-deus Grego)
Antes de criar o Universo, YAHWEH nosso Elohim já previra a possibilidade de uma rebelião. O risco de conceder liberdade as criaturas era imenso, mas, sem este dom, a vida não teria sentido. Yahweh não queria reinar sobre robos, programados para fazerem somente a sua vontade. Ele queria que a obediencia fosse fruto de reconhecimento e amor, por isso decidiu correr o grande risco.
Ainda que prosseguisse na busca do sentido das trevas, Shamael (Lúcifer/deus) não pretendia abandonar a luz.
Esforçava-se para chegar a uma combinaçao entre essas partes que, no reino de Yahweh , coesistiam separadamente.
Finalmente, com um sentimento de exaltação , concebeu uma teoria enganosa, que pretendia apresentar ao Universo como um novo sistema de governo, superior ao governar de Yahweh, o Criador.
Denominou sua teoria de “A ciência do bem e do mal”. (Criando o Reino de deus e o Reino supostamente das trevas – Satanas, sendo os dois o mesmo.)
Estruturada na logica , a ciencia do bem e do mal revelou-se atraente aos olhos de Shamuel (Lúcifer), parecendo descerrar um sentido de vida superior aquele oferecido pelo Criador , cujo reino possibilitava unicamente o conhecimento experimental do bem. No novo sistema, haveria equilibrio entre o bem e o mal., entre o amor e o ódio, entre a luz e as trevas,
O UNIVERSO A UM PASSO DA PROVA
Ao longo do tempo em que amadureceram em sua mente a ciencia do bem e do mal ,Shamuel (Lúcifer) soube guardar segredo diante do Universo. Continuava em seu posto de honra, cumprindo a função de Orientador dos Mundos e Portador do conhecimento revelado do Eterno e de sua marvilhosa luz . Contudo, por mais que procurasse fingir , seu semblante já não revelava alegria em servir a Yahweh .
O celestial Rei Criador, que sofria em silencio, procurava, por meio de suas revelações de amor , preparar as criaturas racionais para a grande prova que se aproximava. Sabia que muitos dariam ouvido a tentação, voltando-lhe as costas. A noite da provação faria sobressair , contudo, os verdadeiros fiéis – aqueles que serviam ao Criador não por interesse, mas por amor.
Ao ver que a hora da prova chegara, e que Shamuel (Lúcifer) estava pronto para traí-lo diante do Universo, Yahweh, que jamais cessara de revelar os tesouros de sua Sabedoria, tornou-se silencioso e contemplativo. O silencio fez reviver no coração das hostes a lembrança daquela primeira excursao sideral , quando, depois de lhes mostrar as riquezas do reino da luz, Yahweh tornou-se silencioso quando se depararam com aquele abismo (Planeta Terra)...
Os Melahins Lembram-se de suas palavras: “Todos os tesouros da luz estarao abertos ao vosso conhecimento, menos os segredos ocultos pelas trevas.”
Sois livres para me servirem ou não. Amando a luz estareis ligados as Fonte da Vida.”
Shamuel (Lúcifer) , que passara a cobiçar o trono de Yahweh, indagou-lhe o motivo do seu silencio. O Criador, contemoplando-o com infinita tristeza, disse-lhe: “Ë chegada a hora das trevas. Voce é livre para realizar seus propósitos”.
RUPTURA NO UNIVERSO
Vendo que o momento propício para a propagação de sua teoria havia chegado, Shamuel (Lúcifer/deus) convocou os anjos para uma reunião especial. As hostes , desejosas de conhecer o significado do silencio do Pai, tomaram seus lugares junto ao magnífico anjo, que sempre lhes revelara os tesouros do reino da luz.
Shamuel (Lúcifer/deus) começou seu discurso exaltando, como de costume, o governo de Yahweh . Num amplo retrospecto, lembrou-lhes as grandiosas revelaçoes que os enriquecera em toda aquela eternidade.
O silencio de Yahweh, Shamuel (Lucifer/deus) apresentou-o como sendo a indicaçao de que o Universo alcançara a plenitude do conhecimento oriundo da luz.
Silenciando, Yahweh abria-lhes caminho o livre arbitrio, para o entendimento de mistérios ainda não sondados, mantidos até entao além dos limites de seu governo.
Surpresas, as hostes tomaram conhecimento da experiencia de Shamuel (Lúcifer) sobre as trevas. Com eloquencia, ele falou-lhes da ciencia do bem e do mal, indicando-a como caminno das maiores realizações .
O efeito de suas palavras logo se fez sentir em todo o Universo. A questão era decisiva e explosiva , gerando pela primeira vez discordia.
Os seres racionais, em sua prova, tinham de optar por permanecer somente com o conhecimento da luz , ou com aquele do qual Shamuel (Lucifer) afirmava haver chegado ao seu limite, ou se aventurar no conhecimento da ciencia do bem e do mal.
No começo, os anjos debateram-se diante da questao, sendo logo depois todo Universo posto a prova.
Dir-se-ia que a ciencia do bem e do mal haveria de arrebanhar a maior parte das criaturas, mas, aos poucos, muitos que a princípio se empolgaram com a teoria, despertaram para a ilusão da mesma, reafirmando su fidelidade ao reino da luz.
Ao fim desse conflito, que se arrastou por longo tempo, revelou-se um terço das estrelas do ceu (Anjos – Melahins) ao lado de Shamuel (Lúcifer), e as restantes , ainda que abaladas pela prova ao lado de Yahweh.
A ciencia do bem e do mal fora apregoada por o principe Melahim Shamuel (Lúcifer) como um novo sistema de governo. Mas como exercê-lo, se Yahweh continuava reinando em Sião ? ( No Santuario Sagrado – Trono do Universo )
Precisava encontrar um meio de afasta-lo dali. O Conselho, formado pelos anjos rebeldes , passou a tratar disso.
Decidiram, finalmente , solicitar-lhe o trono por um tempo determinado, no qual poderiam demonstrar a excelencia do novo sistema de governo ( A PRIMEIRA GRANDE NOVA ORDEM UNIVERSAL COSMICA. Caso fosse aprovado pelo Universo, o novo sistema se estabeleceria para sempre; caso contrario , o dominio retornaria ao Criador.
Foi assim que Shamuel (Lucifer) , acompanhado por suas hostes, aproximou-se arrogante d’aquele Pai sofredor , o Eterno Criador, fazendo-lhe tal pedido.
Yahweh não era ambicioso, apenas queria bem as suas Criaturas . Se a ciencia do bem e do mal consistisse realmente num bem maior, não se oporia a sua implantação , cedendo o Trono a seus defensores. Mas Ele sabia que aquele caminho conduziria a infelicidade e a morte .
Movido por seu amor protetor, o Criador desatendeu o pedido das hostes rebeldes, que se afastaram enfurecidas.
ACUSAÇÕES AO CRIADOR
A lhes ser negado o trono,Shamuel (Lúcifer) e suas hostes passaram a acusar o Rei – Criador do Universo YHWH, proclamando, ser o seu governo de tiranía. Afirmavam ser sua permanencia no trono a mais patente demonstraçao de Sua arbitrariedade . Não lhes concedera liberdade de escolha ? Por que neutraliza-la agora , impedindo-os de pôr em prática um sistema de um Novo Governo superior ?
As acusações das Hostes rebeldes repercutiram por todo o Universo, fazendo aparecer que o governo de Yahweh era injusto. Isto trouxe profunda angustia aqueles que permaneciam fiéis ao reino da luz. Não sabendo como refutar tais acusações , essas criaturas, emudecidas pela dor moral, ansiavam pelo momento em que novas revelações procedentes do Criador pudessem aclarar-lhes os mistérios desse grande conflito.
DECISAO FINAL
As acusaçoes e blasfemias das hostes rebeldes alcançavam o ponto culminante quando Yahweh , num gesto surpreendente , ergueu-se de Seu Trono , como que pronto a deixá-lo.
Os infieis, na expectativa de uma conquista, aquietaram-se, enquanto um sentimento de temor penetrava no coraçao dos suditos da luz.
Entregaria Ele “YAHWEH” o dominio de toda a Criação , para livrar-se das vis acusações ? De acordo com a logica a partir da qual Shamuel (Lúcifer-Deus), fundamentava seus ensinamentos, não restava outra alternativa ao Criador.
Nesta tremenda expectativa , o Universo acompanhava os passos do Criador – YAHWEH, o Eterno.
Num gesto de humildade, o Criador despojou-se de Sua Coroa e de Seu manto real , e do cetro do Universo depondo-os sobre o alvo do trono. Em seu semblante não havia expressao de ressentimento ou ira, mas de infinito amor e tristeza .
Com solenidade, Yahweh proclamou que o momento decisivo chegara , quando cada criatura deveria selar sua decisão ao lado da luz ou das trevas. Numa ampla revelação, alertou para as consequencias de um rompimento com a luz a qual foram criados, relacionando com a fonte de vida.
Com o olhar de ternura o Criador contemplou seus filhos. Era olhar de humildade , que cheio de amor , suplicava para que permanecessem ao seu lado.
Incontáveis criaturas, emocionadas , corresponderam ao seu olhar de bondade, enquanto uma multidao se manteve cabisbaixa.
Shamuel (Lúcifer) e seus seguidores estavam conscientes da seriedade daquele momento. - Ainda era possível voltar atras em seus planos, entregando-se arrependidos ao Pai celestial que sempre os amara.
Enquanto cabisbaixos consideravam sobre a decisao final Shamuel (Lúcifer) e seus adeptos ouviam o cantico daqueles que , em reconhecimento e gratidao , colocavam-se ao lado de Yahweh. A última luta travava-se no coraçao dos infieis que, estremecidos , chegaram a pensar em recuar.
Finalmente , a lembrança do recente gesto do Eterno, despojando-se da coroa , deu-lhes a certeza de que o governo lhes seria entregue. Vendo que o Trono permanecia vazio, Shamuel (Lúcifer) e suas hostes , dominados pela cobiça, romperam definitivamente com o criador.
*ESTAVA ESTABELECIDO E ABERTO
O
GRANDE PROCESSO JURIDICO DO UNIVERSO...*
LAMENTOS DO GRANDE PAI
Ao ver um terco dos suditos transpor as divisas da eterna separaçao, Yahweh deixou extravasar a dor angustiante que por tanto tempo martirizava Seu coraçao, curvando-se em inconsolavel pranto.
Contemplando seus filhos rebeldes, ergueu a voz numa lamentaçao dolorosa : “Meus filhos, meus filhos, !!!!! já não posso chama-los assim !!! Queria tanto telos em meus braços !
Lembro-me quando os formei com carinho ! Voces surgiram felizes e perfeitos , em acordes de esperança em eterna harmonia !!!
Vivi para voces, cobrindo-os de gloria e de poder !!! Voces foram a minha alegria !! Por que seus coraçoes mudaram tanto ? O que mais poderia Eu ter feito para fazê-los permanecer comigo ? Hoje minha alma sangra em dor pela separaçao eterna !!
Como olharei para os lugares vazios onde tantas vezes rejubilantes ergueram as vozes em hosanas festivas , sem me vir a mente um misto da fellicidade e dor ? ! Saudade infinita já invade o meu ser, e sei que será eterna. !!!!
Hoje o meu coraçao rompeu e quebrou-se ; as cicatrizes carregarei para sempre !!!
Depois de proclamar em pranto tao dolorosa lamentaçao , Yahweh , dirigindo-se a Shamuel (Lúcifer), o causador de todo o mal, disse: “Voce recebeu o nome de honra ao ser criado. Agora não mais o chamarao Melahin (Lúcifer) , mas Satã , o inimigo do Criador e de suas Leis .”
INICIO DE UMA GRANDE BATALHA
Depois de lamentar a perdiçao das hostes rebeldes , Yahweh , em lentos passos, ausentou-se do jardim do Éden , lugar do trono Universal . Onde seria agora a sua morada ?
As hostes fiéis acompanharam reverentes os Seus misteriosos passos de abandono, que pareciam descerrrar um futuro dificil, de sofrimentos e humilhaçoes . Ocupariam os rebeldes o trono Celestial, profanando-o com o dominio do pecado ?
Esta indagaçao torturava o coraçao dos suditos de Yahweh.
Deixando sua amada cidade, o Eterno Yahweh da luz conduziu-se, em meio as glorias do Universo, em direçao do abismo imenso, (O PLANETA TERRA), a respeito do qual silenciara até entao.
Ali deteve-se mais uma vez, emudecido, enquanto parecia ler nas trevas um futuro de grandes lutas. Ante o sofrimento de Yahweh , expresso na tristeza do seu semblante , os fiéis puderam finalmente compreender o significado daquele misterioso abismo: que consistia numa representaçao simbolica do reino da Rebeldia .
Na face entristecida de Yahweh manifestou-se , por fim um brilho que aos fiéis animou . Erguendo os poderosos braços ante as trevas , ordenou em alta vóz: “ Haja Luz “.
Imediatamente, a luz de Sua presença inundou o profundo abismo e, triunfando sobre as trevas, revelou um mundo inacabado, coberto por cristalinas aguas.
Com esse gesto, iniciava Yahweh uma grande batalha pela reivindicaçao de Seu governo de Luz ; batalha do amor contra o egoísmo; da justiça contra a injustiça ; da humildade contra o orgulho; da liberdade contra a escravidão; da vida contra a morte.
Batalha que, sem trégua, se estenderia até que, no alvorecer almejado, pudesse o Eterno Rei Celestial retornar vitorioso ao santo monte de Sião e a sua ante sala o Jardim do Eden, onde entronizado em meio aos louvores dos remidos, reinaria para sempre em perfeita paz. As trevas, em sua fuga, apontavam para o aniquilamento final da rebeldia.
As aguas abundantes que cobriam aquele mundo , até entao oculto, simbolizavam a vida eterna que para os fiéis seria conquistada pelo amor que tudo sacrifica .
O mundo revelado era a terra. Visitada pelas trevas e pela luz, ela seria o palco da grande luta.
PRIMEIRO E SEGUNDO DIAS
Rejubilavam-se os fiéis ante o triunfo da luz naquele primeiro dia, quando as trevas em sua fúria rolaram sobre o planeta, sucumbindo-o em densa escuridao. A luz, que parecia vencida, resnasceu vitoriosa num lindo alvorecer .
Ao raiar a luz do segundo dia , Yahweh ordenou : “Haja expansao no meio das aguas , e haja separaçao entre água e águas.”
Imediatamente, o calor de Sua luz fez com que imensa quantidade de vapor se elevasse das aguas , envolvendo o planeta num manto de transparencia anil. Surgiu assim a atmosfera , com sua mistura perfeita de gases que seriam essenciais a vida que em breve coroaria o planeta. O Criador , contemplando a expansáo , denominou-a “Céu”.
A atmosfera , que cheia de brilho envolvia a terra, sombreou-se ao sobrevir o crepusculo de um outro entardecer.
O TERCEIRO DIA
Ao serem vencidas as trevas no terceiro dia , o Criador prosseguiu Sua obra, fazendo surgir os imensos continentes que ainda estavam sob a superficie das aguas . Com as maos erguidas ordenou : “Ajuntem-se as aguas debaixo dos céus num lugar e apareça a porçao seca,.”
Em pronta obediencia, as cristalinas aguas cederam sua posiçao superior a porçao seca que se ergueu, sobrepondo-se a elas. Nas regioes baixas da terrra , as aguas continuaram refletindo o brilho celeste, sendo um refrigerio para as criaturas sedentas. Nesse gesto de humildade, as aguas prefiguravam o criador, que na grande luta desceria ao mais profundo abismo para fazer renascer nas almas sedentas a vida eterna.
Contemplando a face daquele novo mundo , Yahweh denominou a parte seca “terra “e ao ajuntamento de aguas chamou “mares “.
Com sua poderosa voz prosseguiu, ordenando : “Produza a terra erva verde , erva que de semente, árvore frutifera que de fruto segundo a sua especie , cuja a semente esteja nela sobre a terra.”
Em obediencia ao mando do Eterno YAHWEH, a superficie solida do planeta revestiu-se de toda sorte de vegetaçao : lindos prados a florir, campos verdejantes entrecortados por rios cristalinos , florestas sem fim onde arvores frondosas deixavam pender frutos saborosos de infindaveis especies. A terra era como uma tela onde o criador , pelo poder de Sua palavra, coloria quadros de beleza sem par.
O JARDIM DO EDEN SOBRE A TERRA
Enquanto com admiraçao as hostes contemplavam as belezas daquela criaçao , surpreendenram-se ao reconhecer sobre o novo planeta o monte de Siao e o jardim do eden, lugar do seu trono.
Yahwéh, pelo poder de sua palavra , o havia transferido para o seio daquele mundo especial, onde em justiça seria confirmado o governo do universo.
Naquele dia primaveril, a brisa acariciou mansamente as verdes florestas e os prados em flor , inundando a atmosfera com suave aroma e frescor. Contemplando sua obra, o Criador com felicidade exclamou : “Eis que tudo é muito bom.”
Exuberante, o planeta cumpriu mais um dia em sua harmoniosa rotaçao.
QUARTO DIA
As hostes fiéis agora podiam compreender melhor a importancia da luz celestial, donde. sua ausencia havia ofuscado, naquela noite, as belezas de Siao.
Nesse novo dia o Criador expresaría o seu grande poder, dando a terra luminares que a encheriam de luz e calor .
Esses luminares permaneceriam para sempre como simbolos da presença espiritual de Yahweh , que é a fonte de toda luz.
Contemplando o espaço escuro e vazio que se estendia ao redor da terra, com potente voz ordenou, “haja luminares na expansao dos céus ,para haver separaçao entre dia e noite; sejam eles para sinais e para tempos determinados ,para dias e anos. E sejam para luminares na expansao dos ceus para alumiarem a terra .”
Imediatamente , o espaço tornou-se radiante pelo brilho do sol e pelo reflexo de planetas e satelites . Ante esta demonstraçao de poder , as hostes fieis curvam-se em reverente adoraçao .
No quarto dia , Yahweh criou os mundos de nosso sistema solar não para serem habitados como a terra , mas para o equilibrio do sistema. Encheriam também o céu de fulgor , abrandando as trevas das noites terrenas.
Volvendo os olhos para a terra, as hostes alegraram-se por vê-las radiante em cores. Bem proximos dela podia-se ver a Lua que, com seu reflexo prateado, afugentaria as profundezas das sombras noturnas.
O QUINTO DIA
Envolvidos por esse cenario encantador, os filhos da luz , rejubilantes, saudaram o alvorecer do quinto dia, que seria de muitas surpresas . Yahwéh tornaria a terra festiva pela presença de infindaveis especies de animais irracionais que habitariam toda a superficie do planeta .
Essa criaçao teria continuidade no sexto dia .
Erguendo as poderosas maos , o Criador , olhando primeiramente para as cristalinas aguas , ordenou : "Produzam as aguas abundantes repteis de alma vivente.”
De imediato , as aguas tornaram-se ondulantes pela presença de incontáveis especies de repteis, que felizes e gratos , festejavam a existencia num continuo nadar e saltitar . Desde os seres microscopicos até as grandes baleias, todos surgiram em completa harmonia , refletindo em sua natureza o amor do criador.
Pousando os olhos sobre a atmosfera anil que repousava sobre as verdejantes florestas , Yahwéh continuou: “Voem as aves sobre a face da expansao dos ceus.”
Mediante sua ordem, os Céus encheram –se de passaros coloridos que, voando em todas as direçoes , tinham no coraçao um cantico de gratidao pela vida. Esse cantico encheu o ar, misurando-se com o perfume das matas floridas.
Contemplando com prazer Suas criaturas terrenais, Yahweh abençoou dizendo : “Frutificai e multiplicai=vos e enchei as aguas nos mares , e as aves se multipliquem na terra.”
O SEXTO DIA
Rejubilante, as hostes fiéis presenciaram o alvorecer do sexto dia. O que criaria Yahweh nuestro Elohim nesse novo dia ? esta indagação pairava na mente de todos os seres racionais. Estavam certos de que algo muito especial estava para acontecer.
Erguendo os potentes braços, Yahweh ordenou: “Produza a terra alma vivente conforme a sua especie: gado, répteis e bestas-feras da terra, conforme a sua espécie.”
Sua voz poderosa foi prontamente ouvida e, nas florestas e campos, pôde-se ver o resultado de seu poder criador. Animais de todas as espécies despertaram numa existência feliz, em meio a um paraíso de perfeita paz.
A terra tornara-se extremamente bela, qual princesa adornada para receber o seu rei e senhor. Quem seria esse ser especial ?
Movendo-se com majestade, Yahweh baixou as glorias do novo mundo, dirigindo-se ao jardim do Edén, lugar do trono celestial agora instalado no planeta terra. Os anjos de luz acompanharam-no reverentes, detendo-se qual nuvem sobre os céus do paraiso. Todo Universo observava com profundo interesse o desdobramento dos atos do Criador , em resposta as acusações de seus inimigos.
O momento era decisivo. Tudo indicava que Yahweh demonstraria não ser tirano nem egoísta, coroando alguém sobre o monte de Sião.
Satã e seus seguidores não duvidavam de que o reino lhes seria entregue e reinaram vitoriosos no seio daquele antigo abismo, onde as trevas e a luz agora se entrelaçavam . Os súditos da luz estrermeceram ante essa perspectiva.
A CRIAÇAO DO SER HUMANO
Junto a fonte do rio da vida, Yahweh curvou-Se solenemente e, com os elementos naturais da terra, começou a moldar, com muito carinho , uma criatura especial. Depois de alguns instantes, estava estendido diante do criador o corpo, ainda sem vida, do primeiro homem. Yahweh contemplou-o e, após acariciar-lhe a face fria e descorada, soprou nas narinas o fôlego de vida e o homem passou a ser Alma vivente - começou a viver.
Como que despertando de um sono, o homem abriu os olhos e comtemplou a face meiga de seu Criador que, sorrindo, beijou-lhe a face agora coroada e cheia de vida. Emocionou-se ao ouvir Yahweh dizer-lhe com vóz suave e cheia de afeição “Meu filho, meu querido filho!” Por ter nascido do solo, o primeiro homem recebeu o nome de Adão.
Seu corpo era materia com muita luz que resplandecia, nao necessitando de roupa. Pura energia.
Tomando-o pela mão, Yahweh levantou-o
Sem perceber o cenário de fulgor que o circundava Adão , num gesto de gratidão pela existência , envolveu o Criador num terno abraço, prostrando-se em reverente adoração.
As hostes fiéis que admiradas testemunhavam a grandiosa realização do Eterno Yahweh, emocionadas ante o gesto humano, prostraram-se também em reverente adoração. Uniram então as vozes num cântico de júbilo em saudação aquela criatura especial, que despertava para a vida num momento tão decisivo para o Universo.
Com o coração cheio de felicidade, Adão uniu-se aos anjos em seu cântico de louvor . Sua vóz , ao ecoar pelos arredores floridos, misturou-se ao canto das aves e ao mugir de animais que se aproximavam da festa.
Num passeio de surpresas inesquecíveis , Adão foi conscientizado das belezas de seu lar.
Com admiração, contemplou o monte de Sião, donde jorrava o rio da vida, numa cascata de luz. O glorioso monte jazia coroado por um lindo arco-iris. Em seus passos, seguiu o curso do cristalino rio, que deslizava sereno em meio as maravilhas do Éden,.
Admirava-se das altaneiras arvores que, embaladas pela brisa, deixavam pender dos ramos abundantes flores e frutos.
Inclinava-se aqui e acolá, atrído pelo fulgor de pedras preciosas que por todas as partes enfeitavam o gramado.
UM SIMBOLO DO CRIADOR
Com intensa alegria, Adão tomava conhecimento das infindáveis espécies de animais que povoavam o jardim. Todos eram mansos e submissos e viviam em perfeita harmonia e felicidade.
Detendo-se em seus passos, Adão admirou-se da alvura e meiguice de um animalzinho que brincava no gramado.
Aproximando-se, tomou-o em seus braços, dedicando-lhe um afeto especial. Como era agradável acariciar sua alva lã! Seus olhinhos meigos refletiam um brilho de amor e humildade. Havia algo de especial naquele animalzinho.
Afetuosamente, Adão chamou-o de “Cordeiro”.
Com o animalzinho em seus braços, Adão olhou agradecido para Yahweh e O adorou.
Contemplando Suas alves vestes , Seus olhos expressivos de um amor sem par, Adão descobriu que tinha nos braços um simbolo de seu Autor .
Feliz, exclamou : “Oh , Senhor, este cordeirinho revestido de tão branca lã , com olhar expresssivo de tanto amor, se parece Contigo. Eu quero tê-lo sempre junto a mim.”
ANSEIOS DE ADÃO
Observando os animais, Adão percebeu que eles desfrutavam de um companheirismo especial. Via por toda parte casais felizes que viviam um para o outro.
Seus pensamentos voltaram-se para o Seu companheiro, olhou ao derredor e ficou surpreso não vê-lo. Yahweh havia se ocultado propositalmente, tornando-Se invisivel.
Adão sentia-se solitario em meio aquele paraíso. Com quem partilharia sua felicidade? E seu amor ? Havia ali os animais, mas eles eram irracionais, não podendo compartilhar de seus ideais.
Nascia em seu coração , ao caminhar solitario naquele entardecer, um desejo ardente de encontrar alguém que pudesse estar sempre a seu lado.
Enquanto Adão olhava para as distantes colinas na esperança de ver alguém, Yahweh apresentou-se ao seu lado e disse-lhe : “Não é bom que o homem esteja só ; far-lhe-ei uma companheira .”
Adão ficou feliz ao ouvir do Criador essa promessa, justamente no momento em que tanto ansiava ter alguém para estar sempre visível a seu lado.
A CRIAÇAO DA MULHER
Tomado por um profundo sono, Adão reclinou-se no peito de seu amoroso Criador que, com carícias , o fez adormecer. Em seu subconciente surgiram os primeiros sonhos coloridos;
Contemplar o olhar meigo de Yahweh; ouve o som harmonioso da música angelical; descobre as maravilhas ao derredor; o monte de Sião com seu arco-íris; o rio da vida ; os prados em fllor; os animais que o saúdam em festa.
Repetem-se em seus sonhos as cenas que o envolveram em seu anseio; olha ao redor na esperança de encontrar sua companheira, mas não vê. Sente-se solitario em seu sonho, e isso o faz procurar alguém com quem possa compartilhar sua existência .
Seu olhar estende-se por campinas verdejantes, visando ao longe colinas floridas. Enquianto caminha esperançoso, sente a brisa mansa a afagar-lhe os cabelos macios.
Conversa com a brisa : “Brisa voce parece ser quem tanto procuro;voce me afaga os cabelos ; beija a minha face ; voce tem o perfume das verdes matas. Se eu pudesse ver a sua face, beijá-la-ia; se eu pudese tocar seus cabelos , faria longas tranças e as enfeitaria com flores do nosso jardim!.”
Após caminhar em sonhos pelos prados do paraíso, Adão deteve-se enquanto contemplava a paisagem ao redor.
Admirou-se por não ver o efeito da brisa nos ramos floridos. Mas como, se a sentia calidamente no rosto? Começou então a despertar de seu sonho.
Ainda com os olhos fechados lembrou-se do momento em que, sonolento, recostara-se no peito de Yahweh . Seria a brisa o afago de Suas mãos ? Com esta indagação abriu os olhos e emocionou-se ao contemplar uma linda mulher que, com as mãos pefumadas, acariciava-lhe a face com amor.
Era a brisa de seu sonho; a promessa de um Criador que so queria fazê-lo feliz.
Agora Adão era completo, pois tinha Eva, que era carne de sua carne e ossos de seus ossos.
Tomando-a pela mão , Adão convidou-a para um passeio de surpresas inesquecíveis, Mostraria a sua companheira as belezas de seu lar.
Sensibilizada Eva detinha-se a cada passo, atraída pelas flores que exalavam suaves perfumes, pelos passaros que regorgeavam alegres cantos; pelos animais que os seguiam submissos ; pela vegetaçao de ricos matizes; pelas aguas cristalinas do rio da vida que jorrava em cascata do monte de Sião .
Tudo no paraíso era perfeito e belo, mas nada se igualava ao ser humano criado a imagem Emanente del Eterno Yahweh.
Voltaram-se um para o outro em admiraçao e carícias. Embalados por esse amor, permaneceram até o entardecer.
O POR DO SOL
A NOITE DE SÁBADO – Shabath
Com deleite, o jovem casal passou a contemplar o sol poente que, através de rosados raios, coloria o céu em lindo arrebol.
Era o sexto dia que chegava ao seu final, dando lugar as horas de um dia especial; o Shabath que era descido para ser recebido pelo casal, dia de descanso, especial simbolo da vitoria de Elohim Criador, donde o proprio Eterno prometeu sempre neste dia se fazer presente para aqueles que o recebem e entregam em seu final.
Esse dia, em seu significado, seria solene par todos os súditos de Yahweh, pois seu alvorecer traria vitória para o reino da luz.
O sol , que durante o sexto dia alegrara a natureza com seu brilho e calor, ocultou-se, deixando-a em frias sombras.
Os alegres pássaros, silenciando seus trinos, buscavam seus ninhos enquanto os outros animais se recolhiam.
Somente o casal permaneceu imóvel, procurando divisar, no último lampejo que se apagava no horizonte, a esperança de um novo alvorecer.
Indagavam o sentido das trevas quando, por entre as ramagens, vieram um lindo luar, cujos raios prateados banhavam a natureza em suave luminosidade.
Todo o céu estava ilumindado pelo fulgor das estrelas. Admirados, descobriram que a noite somente era trevas quando se olhava para baixo.
Adão e Eva em sua inocencia não sabiam que aquela noite simbolizava o futuro sombrio da humanidade.
Quando o compreendessem, ficariam confortados ao contemplar o fulgor dos céus; o luar falaria de esperança e as estrelas cintilantes testemunhariam o interesse das hostes da luz em aclarar-lhes as trevas morais, dando alento aos pecadores.
Mas seriam iluminados apenas aqueles que, desviando os olhos da terra, contemplassem os altos céus.
Após contemplar por algum tempo o céu em sua luminosidade, o casal , lembrando-se das belezas do paraído, volveu os olhos, buscando divisá-las. Estavam, porém, ocultas em meio as sombras.
Quanto almejavam o alvorecer, pois somente ele traria consigo o paraíso!
Ante o anseio do coraçao humano, Yahweh surgiu em meio as trevas, devolvendo ao casal a alegria de se encontrar novamente num jardim colorido.
Banhados em sua luz, caminhavam agora por prados verdejantes e floridos. O brilho do Criador despertava a natureza por onde passavam, colorindo e alegrando tudo em derredor.
O casal, admirado, aprendeu que ao lado de Yahwéh poderiam ter um paraíso em plena noite.
Sentiam-se sonolentos, Adão e Eva recostaram-se no colo do amoroso Pai, que os faz adormecer docemente, esperançosos de um despertar feliz.
Deitando-os sobre a relva macia, Yahweh elevou-se indo para junto das hostes contemplativas.
Voltaria a manifestar-SE ao alvorecer, fazendo o casal despertar para o mais solene acontecimento, que reduziria a pó as vís acusaçoes dos anjos que se fizeram inimigos .
A VITÓRIA DA LUZ
A noite escura e fria, através de suas longas horas, parecia zombar da luz. Ofuscaria para sempre as belezas da criação ?
OH, jamais ! O sol não recusaria ante a imponencia das trevas; surgiria em breve como um libertador, arrebatando com seus cálidos raios a natureza das frias garras, dando-lhe vida e cor.
Num último desafio, as trevas tornaram-se muito, muito densas nas horas que antecederam o alvorecer.
Shamael sem conhecer as Trevas, usurpando a noite “as trevas” arregimentava suas forças para lutar pelo dominio usurpado.
Finalmente, surgiu no leste um lampejo que parecia falar de esperança em um novo dia. O céu aos poucos tornou-se colorido de um vermelho vivo.
Shamael procurando entender as trevas impotentes em sua impotência recuaram ante a força crescentes da luz e foram consumidas em sua fuga. A natureza começou a despertar da longa noite, uniram-se as vozes num cantico triunfal em saudaçao ao alvorecer daquele dia grandioso.
A negra noite chegara ao fim , dando lugar a luz do dia sonhado – dia que para Yahweh o Eterno, tinha um sentido especial, pois prefigurava a final vitória de Seu Reino sobre o dominio da rebeldia.
Yahweh agora despertaria Seus filhos humanos que, banhados pela luz de Sua presença, haviam adormecidos na esperança de um alvorecer feliz.
Numa marcha festiva, todas as hostes santas, com cânticos de vitória, acompanharam-nO rumo ao paraíso banhado em luz.
Quando já estavam proximos, o Criador deteve-SE contemplando o casal adormecido, e exclamou suavemente:
“Acordem meus Filhos “ Sua vóz penetrou nos ouvidos de Adão e Eva despertando-os para a mais feliz comunhão .
Quão depressa raiaria a acalentada manhã , trazendo em sua luz o doce paraíso, perdido naquela noite ! Com alegria o casal saudou o Criador Criador do Universo em sua forma Emanente, unindo-se aos anjos em antífonas triunfais.
A COROAÇAO DO HOMEM
O Universo vivia um momento deveras solene. Naquela manhã festiva , Yahweh haveria de revelar a grandeza de Seu caráter, que é justiça e amor.
As acusações de que Seu govêrno era de egoísmo e tirania seriam refutadas.
Aos olhos de todas as criaturas racionais do vasto Universo, Yahweh - YHWH conduziu o jovem casal ao monte de Sião, lugar do seu maravilhoso trono.
Ali, ante o estremecimento das hostes emudecidas , o Criador num gesto surpreendente , cobriu o homem com o manto real, colocando sobre sua cabeça a coroa que fora cobiçada por Shamuel (Lúcifer).
Movidos por profunda gratidão pela suprema honra conferida ...
Adão e Eva prostraram-se reverentes, depondo aos pés do Criador sua coroa preciosa, em sinal de submissão .
Seguiu-se a esse gesto humano um brado de vitória que sacudiu toda a Criação. Os filhos da luz, que por tanto tempo haviam sofrido afrontas e humilhações ante as constantes acusações das hostes rebeldes, exaltaram em retumbante louvor o bendito Yahweh – Yeshua, que em sua obra de justiça desmentira os inimigos, revelando Seu caráter de humildade, desprendimento e amor.
Tendo constituido o homem como o Senhor de toda a criaçao, Yahwéh, com vóz solene, passou a conscietizá-lo da grandiosidade de sua missão.
Como um mordomo fiel, deveria cuidar do paraíso, mantendo límpida a fonte do rio da vida. As leis da justiça e do amor, fundamentos do reino da luz, deveria ser honradas.
Como um cetro racional, caberia ao homem, em gesto de reconhecimento e gratidão , aceitar livremente o governo d’Aquele que o criou.
Passando neste momento a Governar o Universo infinito, sendo que tudo que ligasse na terra seria ligado no universo e tudo que desligasse na terra seria desligado no Universo.
As hostes, que maravilhadas testemunhavam a revelação do desprendimento divino, compreenderam que o Senhor da Luz não governaria mais o Universo, a não ser com o consentimento humano.
O homem, pela vontade de Yahweh, fora feito o arbitro da criação – O JUIZ; em seu glorioso ser, feito a imagem do Criador, resplandecia o selo do eterno domínio.
DUAS ÁRVORES ESPECIAIS
Após revelar ao casal da infinita honra e da responsabilidade de sua missão, o Criador conscientizou-o do conflito espiritual que se travava pela conquista do domínio universal:
Shamuel (Lúcifer), que por incontáveis eras serviria ao Rei Criador do Universo em seu santo Monte de Sião, havia sido corrompido pelo orgulho e pelo egoísmo, sendo seguido por um terço das hostes racionais; buscavam agora destronar o Eterno, desonrando-O com vis acusações.
Tendo revelado ao ser humano a dolorosa situação em que o Universo se encontrava, Yahweh, num gesto solene, mostrou-lhe duas altaneiras arvores que, carregadas de grandes frutos, se erguiam em ambas as margens do rio que nascia do trono.
A que se erguia a outra margem revelou-se a árvore da ciencia do bem e do mal – simbolo da rebeldia. Produzida e plantada por Shamuel – (Lucifer). Simbolo da Ciencia do Bem e do mal.
Comendo o fruto da árvore da vida, o homem manifestaria sua submissão ao Criador, que é fonte de vida e luz.
Comer da outra árvore seria entregar ao inmigo o domínio de seu Trono Sião com o jardim do Eden.
O inevitável resultado desse passo seria a morte eterna, não somente para o ser humano, mas para toda a criação, que se reduziria ao caos sob a fúria da rebeldia.
Após contemplar demoradamente as duas altaneiras árvores, que externavam em seus frutos tão infinita responsabilidade, Adão prostrou-se ante o Criador, dizendo: “Digno és Senhor de reinar sobre o Universo, pois pela Tua sabedoria, amor e poder todas as coisas foram criadas e subsistem.”
O sábath, 7º Dia, emblema do triunfo do Eterno, encheu-se de louvor. Todos os filhos da luz uniram-se ao ser humano no mais harmonioso cântico de exaltação Aquele cuja grandeza é sem par.
FRUSTRAÇOES E AMEAÇAS
Foi com espanto que Satã (deus/estrela brilhante) e seus seguidores testemunharam a grandiosa realiza’ção de Yahweh. Presenciaram com amargura a alegria dos fiéis ante a coroação do homem – acontecimento que lançara por terra as fortes acusações que eles haviam levantado contra o governo do Eterno amavel Criador.
Cheios de frustrações e ira, consideravam agora a sua triste condição. Quão terrivel e humilhante era-lhes o pensamento de verem seus planos de rebeldia desfazerem-se diante do criador, semelhantes as sombras daquela noite. Se pudessem, pensavam, encheriam o sábado de trevas, banindo da mente dos súditos de Yahweh qualquer esperança de vitória.
Finalmente, em suas considerações, Satã e seus liderados compreenderam que lhes restava uma oportunidade: no meio do jardim do Éden, nas alturas de Sião, o Trono que o Homem foi colocado, donde saia o rio da vida, elevava-se junto ao rio, a árvore da vida e a arvore da ciência do bem e do mal, que a partir se constituia no livre arbitrio e prova de lealdade do Homem.
Bastaria um gesto humano, nada mais, e teriam sob seu poder, para sempre, o domínio cobiçado. Mas como seduzi-lo ??
Animado ante a perspectiva de uma conquista, Satã procurou, com engenhosidade, arquitetar um plano de abordagem.
Sabia que, se falhasse sua tentativa, todas as esperanças de triunfo ter-se-iam diluído, desfazendo-se todos os seus sonhos de aventura. Concluiu que o engano haveria de ser sua poderosa arma. Não fora através dele que conseguira dominar dois terço das hostes celestes ?! Aguardaria portanto, um momento propício para armar sua cilada.
A VIDA NO PARAÍSO
No Éden pairava a doce calma de uma perfeita paz. Por todos os lados os amáveis passarinhos faziam ouvir seus alegres trinos em louvor contante ao Criador. Toda a natureza a florir parecia proclamar um reino de eterna alegria.
Os animais em união brincavam por toda parte, sempre submissos ao homem, o Governador do Universo senhor daquele paraíso encantador.
Tudo era felicidade para o casal, mas esta tornava-se mais intensa na viração daqueles dias primaveris. O arrebol, que com sua beleza coloria o céu prenunciando as escuras noites, anunciava-lhes também o momento da visita diária de Yaweh.
Juntos, sob a luz de Sua presença, passavam longo tempo em feliz conversação. Com ânimo, o casal contava ao Eterno as surpreendentes maravilhas que iam descobrindo a cada dia na natureza. Yahweh, com carinho descerrava-lhes o significado de cada ser.
Como ficavam gratos pelas lindas lições aprendidas a Seus pés ! A cada dia que passava, maior era o amor, o respeito e a admiração pelo grandioso Criador.
Como ele fora bom, trazendo-os a existencia e concedendo-os um lar tão cheio de delícias! Ao despertarem para as alegrias de cada dia, vinham- lhes as lembranças as carícias e o doce canto de Yahweh, que os fazia adormecer todas as noites.
A vida de Adão e Eva no Éden não era de ociosidade. A eles foi recomendado o cuidado do jardim. Sua ocupação não era cansativa, ao contrário, era agradável e revigorante.
O Criador indicara o trabalho como uma fonte de benefícios para o homem, a fim de ocupar-lhe a mente e fortalecer-lhe o corpo, desenvolvendo-lhe todas as faculdades.
Na atividade mental e fisica, o homem encontrava um elevado prazer.
Era comum ao jovem casal receber visitas de seres celestes. Aos visitantes sempre tinham novidades a relatar e perguntas a fazer.
Passavam longo tempo ouvindo deles sobre as maravilhas do reino da luz. Através desses visitantes, Adão e Eva passaram a ter amplo conhecimento da rebelião de Shamuel (Lúcifer) e de suas eternas consequencias.
Aos visitantes, Adão e Eva sempre pediam que lhes ensinassem os harmoniosos cânticos celestiais. Como se deleitavam ao unirem as vozes ao coro dos Melahins !
O CASAL É ADVERTIDO
Em sua onisciencia, Yahweh tinha conhecimento do terrivel intento do inimigo.
Convocando as suas hostes principais, revelou-lhes com pesar o eminente perigo que pairava sobre o Universo.
Shamuel agora como Satã haveria de armar uma cilada, a fim de levar o homem a comer da árvore da ciência do bem e do mal .
Ante essa revelação , os filhos da luz ficaram temerosos, pois conheciam a tremenda facilidade de Satã em enlaçar as criaturas inocentes e atirá-las em suas malhas de morte.
No solene concílio, decidiram enviar, com urgência, mensageiros para advertir o homem do grande perigo. Dois poderosos Melahins foram encarregados dessa decisiva missão.
Imediatamente, os mensageiros comissionados irromperam pelos portais das bases de Jerusalém celestial, alcançando o seio do espaço infinito. Em instantes, transpuseram imensidões , cruzando os Shamais até alcançar as galáxias no percurso para chegar até o casal com a ordem do Eterno.
Penetraram no tunel da constelação de Órion, aproximando-se do novo sistema. Podiam agora divisar a pouca distância o planeta azul, onde o destino do Universo estava para ser decidido.
No Éden, havia descontração. O jovem casal continuava em suas inocentes atividades, desfrutando o prazer de um viver feliz.
Longe estavam de pensar que naquele momento todos os filhos da luz estavam tensos, pensando em seu futuro ameaçados.
Viram então no limpido céu o sinal da aproximação dos visitantes celestes e a eles ergueram os braços numa alegre saudação. Adão e Eva admiraram–se porém , por não verem no semblante deles a mesma alegria.
Os visitantes traziam na face a expressão de anseio que eles não podiam entender.
Tentaram mudar-lhes a triste feição , contando-lhes as novas descobertas feitas no paraíso.
Os mensageiros, todavia, não tendo tempo disponível como outrora, interromperam–os com palavras de advertência.
Escutem : Satã haveria de armar-lhes uma cilada, a fim de levá-los a comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal.
Se dessem ouvidos a tentação , fariam sucumbir toda a criação num abismo de eterno caos.
Os melahins lembraram a Adan e Eva, que o reino lhes fora confiado como um sagrado depósito, devendo, em uma vida de fidelidade, honrar a Coroa e o Trono do Universo.
Aquele que por amor esvaziou-SE , colocando-Se numa posição de hóspede do ser humano. Adão e Eva deveriam ser firmes ante as insinuações do inimigo, pois assim selariam a eterna vitória do reino da luz.
Falando-lhes da feliz recompensa que se seguiria ao seu triunfo, os Melahins revelaram que era plano do Eterno, a transferencia definitiva de Jerusalem Celeste para o planeta Terra.
Ali, novamente acoplado ao paraíso, permaneceria para sempre. E o homem , submisso ao Criador, reinaria pelos séculos sem fim sobre o Trono do Eterno que era monte de Sião – Jerusalem,e a sala do trono – O jardim do Eden, em meio aos louvores das hostes universais. Ai sempre estiveram os dois compartimentos do Santurario do Eterno.
Mas tudo isso dependia iteiramente do posicionamento humano frente as tentações do inimigo, que faria de tudo para arrebatar-lhe o reino.
Adão e Eva ficaram temerosos ao conhecerem os planos de Satã, mas foram consolados ao saberem que ele não poderia fazer-lhes nenhum mal, forçando-os a comer do fruto proibido.
Se, porventura, procurasse intimidá-los, com seu poder, todas as hostes de Yahweh viriam em seu socorro.
Os mensageiros da luz concluíram sua missão recomendando ao casal permanecerem vigilantes, tendo sempre em mente a responsabilidade que sobre eles repousava.
Não deveriam separar-se um do outro, nem por um momento sequer, pois a sós poderiam ser seduzidos.
Adão e Eva, agradecidos pelas advertências dos anjos, uniram as vozes num cântico de promessa em uma eterna vitória.
Estavam certos de que jamais abandonariam o bendito Criador, ouvindo a voz do Tentador.
Animados ante a promessa humana, os dois mensageiros retornaram ao seio da Jerusalém Celeste onde, junto com as hostes santas, aguardariam com anseio o anelado triunfo.
ESQUECENDO O PERIGO
Satã viu aproximarem-se do paraíso os mensageiros e ouviu o canto do homem prometendo uma eterna vitória .
Esse cantico fez com que sua inveja e ódio aumentassem de tal maneira que não os pode conter.
Disse então aos seus seguidores que em breve faria silenciar aquela voz irritante. Faria tudo para transformar o louvor humano em blasfemia ao Criador.
As hostes rebeldes ficaram curiosas para conhecer os planos de seu chefe, mas foram por ele advertidas de que deveriam aguardar até que tudo ficasse para sempre decidido.
Se o homem ouvisse a voz, comendo do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, Sata seria vitorioso, possuindo para sempre o domínio do universo.
Caso o homem resistisse, permanecendo fiel ao Criador, já não haveria qualquer esperança para eles.
O paraíso parecia estar envolvido por uma eterna segurança, mas no semblante do homem podia ser vista uma expressão de temor.
Desde a partida dos anjos , Adão e Eva permaneciam silenciosos, meditando com reverencia sobre a tremenda responsabilidade de sua missão.
Pensavam na seriedade daquela eminente próva que haveria de selar o seu futuro e o de toda a Criação.
Animados, contudo, ante o pensamento da vitória, uniram mais uma vez as vozes num cântico que expressava a certeza do triunfo anelado.
Essa melodia baniu de suas mentes todo o medo de derrota e, alegres, correram pelos prados verdejantes, acompanhados pelos fogosos animais que pareciam comemorar a grande conquista.
Sentiam-se seguros em seu paraíso, totalmente esquecidos do perigo de um possivel assalto.
A CILADA
Satã, que observava atentamente o casal , percebeu estar chegando a sua oportunidade.
Aproximou-se de forma invisível do paraíso, e ficou esperando o melhor momento para armar sua cilada.
Inconsciênte da presença do inimigo, o casal continuava em sua desprendida alegria , brincando despreocupadamente com os animais.
No semblante transtornado de Satã estampou-se um maldoso sorriso, ao presenciar um descuido do casal: em sua exaltação , haviam deixado de atender a última recomendação dos mensageiros, afastando-se um do outro.
O astuto inimigo , não perdendo tempo, apossou-se de uma serpente, a mais bela do paraíso, fazendo-a aproximar-se graciosamente de Eva.
Eva, que assentada no gramado bricava com os animais, percebeu a presença da atraente serpente, cujo corpo refletia as cores do arco-íris.
Ficou admirada ao vê-la colher flores e frutos do jardim, depositando-os a seus pés .
Agradecida, tomou-a nos braços, dedicando-lhe afeto.
Tendo conquistado afeição da mulher, Satã, em sua astúcia, começou a atraí-la para junto da árvore da ciencia do bem e do mal.
Sem se dar conta do perigo, Eva acompanhou a serpente até a arvore da próva.
Ali, tendo nos braços o inimigo velado, acariciou-o e disse-lhe palavras de carinho.
Tendo nos olhos o brilho da sedução , a serpente pôs-se a falar. Suas palavras eram cheias de sabedoria e ternura e sua vóz como a de um anjo.
Eva mal pôde crer no que via. Sua alegria tornou-se imensa por ter nos braços uma criatura tão fantastica .
Passaram a conversar sobre muitas coisas : o amor; as belezas do jardim; o poder do Criador. Eva ficou admirada ante o conhecimento tão vasto da serpente, que discorria com maestria sobre qualquer assunto.
Envolvida por essa experiencia, Eva esqueceu-se completamente de seu companheiro. Nem sequer passavam pela sua mente as advertencias dos Melahins.
ANSIOSA PROCURA
Adão, inteiramente esquecido dos conselhos dos mensageiros celestes, havia se afastado na companhia de alguns animais.
Depois de certo tempo, sobreveio com ímpeto em sua mente a lembrança das advertências recebidas. Soaram a seus ouvidos com clareza as últimas palavras proferidas pelos melahins:
“Não se afastem um do outro...
Não se separem nem por um instante, pois é perigoso.”
O seu coração pulsou forte por não ver Eva a seu lado.
Ergueu então a vóz num grito ansioso. Sua voz, ao ecoar pelas abóbodas do paraíso, contudo, não trouxe consigo uma resposta.
O silêncio quase o sufocou. Em sua aflição pôs-se a correr de um lado para outro, procurando-a, em vão.
Nessa ansiosa busca, sentiu a brisa afagar-lhe os cabelos e recordou seu primeiro sonho. Essa lembrança, no entanto, desfez-se ante o pensamento do perigo que os ameaçava.
Com a mente tomada por um grande senso de culpa, Adão apressou o passo na aflitiva procura. Onde estaria a sua amada? A envolveria a tempo em seus braços, livrando-a de cair ?
Mais uma vez ergueu a vóz num grito ansioso que repercutiu por todo o jardim : “Eva , onde voce se encontra ? “ Aguardou uma resposta, mas ouviu somente um eco vazio que o desesperou.
Lembrou-se da árvore da ciência do bem e do mal; ali era o único lugar em que sua companheira poderia ser iludida.
Esperando obstruir a única oportunidade do inimigo, avançou em direção ao lugar da prova. Seu coração pulsou forte ao contemplar ao longe a copa da árvore proibida.
EVA CAI
Com a serpente em seus braços , Eva interrogou-a a respeito de muita coisa . Maravilhou-se ao perseber que a serpente a sobrepujava grandemente em conhecimento. Cheia de curiosidade, perguntou a serpente:
-Onde está a fonte de seu tão grande saber ?
Responda-me pois quero também possuí-la. Sem perder tempo, Satã, apontando para a árvore da ciência do bem e do mal , respondeu: -Ali, está a fonte de todo meu saber.
Ele conta então uma mentirosa historia; disse que era uma serpente como as demais, comendo dos frutos do paraíso. Provando certo dia daquele fruto proibido, recebeu, como que por encanto , todas as virtudes.
Olhando para a arvore da ciência do bem e do mal, Eva ficou surpresa e confusa. Privaria o Criador em seu amor algo tão bom as suas criaturas ? ! Vendo-a surpresa, Satã perguntou : - É assim que Yahweh disse: Não comereis de todas as arvores do jardim ?
Eva , inquieta, respondeu: - Dos frutos das arvores do jardim comemos, mas do fruto dessa arvore que voce diz ser fonte de sabedoria, Yahweh disse : “ Não comereis dele, para que não morrais.”
A serpente em tom de desdém disse:
-Isso é falso. Se fosse assim, eu teria morrido. Certamente Yahweh os proibiu de comer dessa arvore para impedir que o homem venha a se tornar como Ele, conhecendo todas as coisas.
As palavras sedutoras da serpente causaram confusão na mente de Eva. Em quem confiaria ?
Tinha em mente a lembrança da Ordem do Criador e de sua sentença , mas ao mesmo tempo tinha diante de si uma próva palpável que o contradizia. Atordoada, começou a duvidar do carater de Yahweh.
Num desafio, a serpente colheu frutos da árvore proibida e passou a saborea-los. Colocando um fruto nas mãos da mulher , incentivou-a a comer, dizendo: - Não disse Yahwéh que se alguém tocasse nesse fruto morreria ?
O UNIVERSO SEGURO POR UM FIO
Um completo silêncio pairava sobre o universo. Em cada planeta habitado, os filhos da luz contemplavam impotentes aquela angustiante cena. O futuro de todos estava em jogo.
Em Jerusalém havia grande comoção. Poderosos melahins apresentaram-se diante do Criador, solicitando permissão para esmagarem o covarde inimigo oculto naquela serpente.
Yahweh , contudo, impediu-lhes tal ação . Se o uso da força fosse a solução, já o teria aplicado. Deviam respeitar o livre arbítrio concedido ao homem, podendo ele manifestar sua escolha sob a tentação do inimigo.
Os filhos da luz sofriam imensamente ao verem a mulher duvidando d’aquele que tão bondosamente lhes dera a vida e a oportunidade de reinarem naquele paraíso. Como poderia duvidar de quem lhes dedicava tanto amor ? !
Adão, que numa forte esperança de assegurar a acalentada vitória apressava-se em sua corrida, contemplou ao longe a sua amada , assentada junto a árvore da próva. O que fazia Eva naquele lugar tão perigoso ?! Um pressentimento horrivel lhe sobreveio, ao lembrar-se mais uma vez das advertências recebidas, mas pocurou baní-lo com o pensamento de que alcançaria sua esposa antes que algum mal lhe ocorresse.
Eva vacilava em sua convicção ao contemplar o fruto em suas mãos . Por alguns momentos o futuro pareceu-lhes sombrio e aterrador, mas venceu esse sentimento, pensando nas glórias que haveria de conquistar ao comer daquele fruto . Ainda um tanto indecisa, ergueu vagarosamente as mãos até tocar o fruto com os lábios.
Os súditos do reino da luz, estremecidos, inclinaram-se tomados por grande espanto. Parecia quase impossivel, áquela altura , a mulher voltar atras.
Enquanto pálidos os fiéis indagavam sobre uma possivel esperança, presenciaram com horror a terrível decisão de Eva :
Resolvera romper para sempre com o Criador, tornando-se cativa da morte.
Yahweh, que em silente dor contemplava aquela cena de rebelião , curvou a fronte tendo a face banhada em lágrimas. Não podia suportar a dor daquela separação.
Os fiéis, em pânico, julgavam-se vencidos, foram conscientizados de que nem tudo estava perdido.
Se Adão resistisse a Tentação , permanecendo fiel a Yahwéh , ele selaria a grande vitória.
Eva, que fora vitima de um engano, poderia ser conscientizada de seu erro, sendo favorecida com o perdão do eterno.
Quando Adão em sua angustiosa corrida alcançou o lugar da provação, já era tarde demais. Assentada junto ao rio, Eva saboreava despreocupadamente o fruto proibido.
Adão estremeceu. Seria mesmo o fruto da próva ? Num gesto de esperança olhou para a arvore da ciencia do bem e do mal, mas em pranto reconheceu a triste condenação. Cheio de tristeza contemplou a esposa, mas não encontrou palavras para despertá-la para tão amarga realidade.
Em completo desespero, ergueu a vóz numa dolorosa exclamação : “Eva , Eva, o que voce esta fazendo ? ! “
Ao comer do fruto proibido, a mulher foi tomada por emoções que a fizeram imaginar haver alcançado uma esfera superior de vida. Ao ouvir a vóz de seu esposo, ainda tomada pelas ilusórias emoções, ergueu a fronte estampando um sorriso, mas surpreendeu-se ao vê-lo chorando.
Com profunda amargura, Adão procurou saber a razão que a levara a rebelar-se contra Yahweh. Eva, prontamente, passou a contar-lhe a fantástica historia da sabia serpente.
Satã sabia que essa historia de serpente jamais convenceria o homem a comer do fruto da arvore proibida.
Precisava encontrar uma maneira sutil de levá-lo a selar su sorte seguindo os passos de sua esposa.
Tendo Eva sob seu poder, resolveu fazer dela o objeto tentador. Aguardaria o momento oportuno para enlaçá-lo.
A QUEDA DO HOMEM
No dia em que dela comerdes, certamente morrereis.
A Lembrança desta sentença deixava Adão muito aflito. A expectativa de ver sua amada perecendo em seus braços, era demais para suportar.
Esta aflição , contudo, foi diminuindo , ao ver que ela continuava feliz e carinhosa o seu lado, como se nenhum mal lhe houvesse acontecido. Aliviado, Adão voltou a sorrir, correspondendo aos afetos de sua companheira.
Rendia-se as mais doces emoções, longe de saber que era o inimigo quem o envolvia naqueles abraços.
Nesse momento de enlevo, Eva começou a falar-lhe de sua experiência com a ciência do bem e do mal.
Falou-lhe dos tesouros da sabedoria que lhe haviam sido abertos. Entretanto, essa felicidade seria incompleta sem a participação de seu esposo.
Falou-lhe da impossibilidade em retroceder em seus passos, e insistiu para que ele a seguisse.
Depois de falar-lhe de sua decisão , Eva com um doce sorriso, estendeu-lhes as mãos contendo um fruto, pedindo-lhe que o comesse numa demonstração de seu amor por ela.
Com a voz tentadora em seus ouvidos, Adão assentou-se no gramado em profunda reflexão. Sua face tornou-se novamente pálida e suas mãos trêmulas.
Temia rebelar-se contra o Criador, mas ao mesmo tempo comprendia que não conseguiria viver separado de sua companheira, a quem amava com infinito amor. Eva era carne de sua carne, a extensão de seu ser. Sentia angustiado de ter que tomar uma decisão tão seria.
A palidez do rosto de Adão refletiu-se no semblante de todos os fiéis de Yahweh. Ouviram a insinuação do inimigo e perceberam com horror a vacilação do homem.
A indecisão de Adão deixava-os desesperados. Obedecesse ele aquela proposta de Satã , toda a felicidade seria eternamente banida .
Nas decisões do ser Humano estava o destino de todo o universo. Atenderia ele ao apelo de Satã ?
Depois de intensa luta intima, Adão olhou para sua companheira; a ela unira-se em promessas de eterna entrega.
Não a deixaria só agora. Partilharia com ela os resultados da rebelião . Tomou então das mãos de Eva um fruto e, num gesto apressado, levou-o à boca.
Procurando abafar a voz de sua consciência , que lhe falava de uma eterna perdição, Adão lançou-se nos braços de sua esposa, desfrutando o alto preço de sua rebelião.
Satã, com brados de triunfo deixou o paraíso, voando rápidamente para junto de suas inumeráveis hostes, que aguardavam ansiosas os resultados de tão arriscada tentativa.
Ao saberem da desgraça humana, uniram-se numa estrondosa festa. Sentiam-se seguros. Sião agora lhes pertencia por direito, podendo lá estabelecer um reino eterno, jamais sendo molestados pelas leis de Yahweh.
PLANO DE RESGATE
Em todo o universo os filhos d luz sofriam e pranteavam a derrota. Nunca houvera tanta tristeza e horror ante o futuro. As vozes que viviam a entoar louvores ao Criador proferiram agora lamentações.
Yahwéh, que vencido por infinita dor prostraram-se em pranto ante a queda do homem, não fora cotudo, surpreendido.
Antes mesmo de criar o Universo já havia previsto esse triunfo da rebeldia e, em Sua sabedoria e amor, idealizara um plano de resgate que O envolveria num imenso sacrificio.
Enxugando as lágrimas de Seu pranto, pôs-SE a agir poderosamente em favor de seus fieis aflitos , impedindo-os de cairem nas mãos dos inimigos .
Nessa misteriosa intervençao que aparentemente depunha contra a justiça, Yahweh ordenou que seus mais poderosos anjos circundassem imediatamente o jardim do Eden , impedindo que Satã tomasse posse do monte de Sião.
Consoladas ante a manifestação celestial, as potentes criaturas, em pronta obediencia , romperam o espaço infinito , circundando em instantes o paraíso , no seio do qual o ser humano , já transtornado pelo pecado, vivia o negror de uma noite que seria longa e cruel.
Sendo a autoridade de Yahweh fundamentada na justiça, de maneira poderia justificar Suas ações diante dos inimigos ? Não entregara por Sua vontade o reino ao homem, e esse por livre escolha não o submeteria a Satã ?
Enquanto surpresa as criaturas racionais consideravam as ações decisivas de Yahweh , ouviram sua potente voz que, repercutindo por toda a criaçao , trazia a revelação do grande misterio - revelação tao maravilhosa que a partir daquele momento, por toda a eternidade, ocuparia a mente dos fiéis, sendo tema para as mais doces meditações .
Yahwéh falou primeiramente sobre a terrivel condenação que pendia sobre o homem e toda a criaçao. Disse que, ao se desligar da fonte da vida , o homem havia se precipitado em tao profundo abismo que não poderia ser alcançado pelo seu braço de justiça e poder.
Humilhado e torturado pelas garrar do inimigo, não restava ao homem outra sorte alem da morte, como extinsao de seu ser – fruto doloroso de sua espontanea rebelião.
Considerando a situaçao humana, as hostes da luz não viam possibilidades de triunfo.
Sabiam que so o homem poderia retomar o dominio do inimigo, devolvendo-o ao Criador.
Mas o ser humano, eternamente escravizado em sua natureza, seria incapaz de tal vitoria.
Com voz melodiosa e cheia de ternura, Yahweh, revelou o plano da redenção, dizendo: “Na verdade, o homem colherá o fruto de sua rebelião numa terrivel morte. Não posso, com meu poder, mudar-lhe a sorte.
Se assim agisse, seria injusto diante de meu decreto. Mas farei cair toda a condenação sobre um substituto que surgirá na descendencia humana.
Esse homem não trará em suas maos as algemas da morte, sendo inocente e incontaminado, em sua natureza.
Como representante da raça humana , por ser incorporado em descendencia humana, enfrentara satã e o vencerá.
Após triunfar nessa batalha, provando que o amor é mais forte, que a mentira, e que a humildade é mais poderosa que o orgulho, o fiel substituto erguera as maos vitoriosas não para saudar a grande conquista . mas para tomar das maos da humanidade escravizada a taça da sua condenação.
Sorvera assim, submisso, o cálice da eterna morte. Esse imenso sacrificio abrirá aos seres humanos e ao Universo uma oportunidade aos seres redimidos, voltando aos braços do Criador , juntamente com o domínio perdido do Trono.”
As hostes, surpresas ante a revelação de Yahwéh, indagaram a identidade d`Esse Substituto.
O Criador Yahweh - Yeshua, com um sorriso amoroso, disselhes: “Eu serei esse homem.
O meu espirito repousará sobre uma virgem, e nela será gerado a minha parte Emanente.
Esse menino será Celestial e humano. Em sua humanidade, ele sera submisso a seu proprio poder da shekiná como a parte Emanente de sua multidimencionalidade, e ele será submisso a todos os propositos do Poder da Luz.
Os remidos verao nele o Pai da Eternidade, o Criador eRedentor e Salvador, o Rei dos Reis. O seu nome será Yeshua ( nome em hebraico que traduzido significa Yahwéh Salva). “
Assumindo a natureza humana, O Eterno em sua parte Emanente poderia apagar o alto preço do resgate, morrendo em lugar dos pecadores.
AS hostes da luz ficaram emudecidas aos conhecer o plano do Criador.
O pensamento de verem-nO subster-Se a tão penoso sacrificio, a fim de redimir o dominio perdido, era demais para suportarem. Não havia, contudo, outra esperança de vitória, a não ser através dessa amorosa entrega.
MEDO DA MORTE
Após desfrutar o alto preço do pecado, o jovem casal sentiu-se mal. Inicialmente sentiram um grande vazio no coração, que logo foi preenchido pelo remorso e pela tristeza. Perceberam que, inspirados pela cobiça, haviam selado sua triste sorte e haviam comprometido a de toda a criação do universo .
Parecia-lhes ouvir ao longe o gemido de um Universo vencido.
O sol, que os enchera de vida e calor naquele dia, ocultava-se no horizonte, anunciando-lhes uma negra noite. O arrebol, que até ali anunciara-lhes o feliz encontro com o Criador, parecia envolve-los numa sentença de que jamais despertariam para um novo dia.
Não ousavam sequer olhar para cima, temendo ver cair sobre eles o raio do juizo que os reduziria a pó. Com o olhar voltado para o frio solo, vinha-lhes à lembrança a sentença: “ No dia em que dela comerdes, certamente morrereis.”Desesperadas lagrimas rolavam em seus rostos ao aguardarem o tragico fim.
Ao considerar o motivo de sua rebeliao, Adão começou a recriminar sua esposa por ter dado ouvidos a serpente. Eva, por sua vez, procurando desculpar-se, lançou culpa sobre o Criador, dizendo: “Por que Yahwéh permitiu que a serpente me engasasse? “.
O amor que reinava no coraçao humano desaparecia, dando lugar ao orgulho e ao egoismo., que se fundiam em ressentimentos e ódio. Sua natureza já não era pura e santa, mas corrompida e cheia de rebeldia. Tudo estava mudado.
Mesmo a brisa mansa que até ali os havia banhado em carícias refrescantes, enregalava agora o culposo para. AS árvores e os canteiros floridos, que eram seu deleite, consistiam agora em empecilhos ao caminharem sem rumo naquela noite.
O proposito de Satã em encher o sábado de trevas parecia haver se cumprido. Naquela noite, não existia sequer o reflexo prateado do luar para falar-lhes de esperança.
As estrelas cintilantes, suspensas no escuro céu, estavam ofuscadas pela dor. Baixavam sobre o mundo as trevas de uma longa noite de pecado – sombras sob as quais tantos se arrastariam sem esperança de um alvorecer.
A noite já ia alta e as trevas pareciam envolver o triste casal em eternas sombras. Nem sequer cogitavam em suas poucas palavras, sufocadas pela agonia, de um alvorecer. Cabisbaixo, tateavam daqui para ali, na expectativa do juízo iminente, que os reduziria ao frio pó, esquecidos sob aquelas trevas sem fim.
Surgiu repentinamento um brilho no céu, que ia aumentando à medida que se aproximava da terra.
O casal estremeceu, pois sabia que era o Criador que vinha dar-lhe o castigo.
Vencidos pelo pânico , puseram-se a correr, distanciando-se no monte de Sião , o lugar da vergonhosa queda. Justamente para ali viram o Criador dirigir-se.
Eles, que sempre corriam ao encontro do amoroso Pai, atraídos por Sua Luz, fugiam agora desesperados em busca de lugares ecuros, de densa floresta.
Yahwéh, movido por infinito amor, passou a seguir os passos do casal fugitivo. Enquanto caminhava, chorava ao lembrar os momentos felizes que havia passado junto a eles naquele paraíso.
Como tudo se transformara !! Seus filhos não conseguiam mais ver n’ele um Pai de amor, mas alguém que, irado, buscava castigá-los.
Movido por forte anseio de abraçar Seus filhos humanos, Yahweh /Yeshua fez ecoar a voz numa indagação: “Adão, onde voces se encontram ? “Sua vóz, ao soar em meio às trevas, trazia consigo somente um eco vazio que falava de ingratidão e rebeldia.
Como desejava envolver o casal num ardoroso abraço, e com palavras de carinho confessar-lhe que Seu amor era o mesmo !
Ao ver seus filhos fugindo de Sua presença, Yahweh foi tomado de grande dor. Ante o seu olhar mareado de lágrimas, estendia-se o futuro da raça humana.
Quantos, enganados por Satã, fugiriam de sua presença no decorrer da longa noite de pecado, julgando-no um Senhor tirano, que vive buscando falhas e fraquesas nos pecadores, a fim de castigá-los !
O Criador, todavia, não desistiria de procurá-los pelos vales sombrios do reino da morte, até conquistar um povo arrependido.
Adão e Eva, exaustos pela pressurosa fuga, enconderam-se entre a folhagen de um pé de figueira.
Reconhecendo sua nudez, o brilho da luz apagou e a materia superou a energia, nisto procuraram fazer aventais cosendo aquelas folhas de figueira.
Vestidos assim, julgaram poder livrar-se do sentimento de vergonha ante o Criador.
Yahwéh, aproximando-se do local onde o casal se escondia, perguntou: _ Adão onde estão voces ? Não podendo mais se ocultar do Eterno, Adão ergueu-se juntamente com sua companheira e, cabisbaixos, apresentaram-se ao Criador, prostrando-se trêmulo a Seus pés. Não conseguiram encara-lo mais, devido ao senso de culpa.
O Criador, carinhosamente, tomou-os pelas mãos, erguendo-os do chão , e, com expressão de tristeza no semblante, perguntou-lhes : - Por que voces fugiram de Mim ? Acaso comeram do fruto da arvore da ciencia do bem e do mal?
Adão, todo trêmulo, com vóz entrecortada por soluços de temor, respondeu: - A mulher que me deste por companheira ,ela deu-me o fruto e eu comi.
Com esta resposta, Adão procurava desculpar-se, lançando a culpa sobre sua esposa. Voltando-se para Eva, Yahwéh indagou-lhe : - Porque voce fez isso?
Eva prontamente respondeu-lhe:
Aquela serpente me enganou e eu comi. Ambos, não queriam reconhecer a culpa, lançando-a sobre outrem.
Em suma, , Atribuíam ao Criador a responsabilidade por todo mal praticado: “por que concedera-lhes o livre arbitrio? Por que criara a mulher ? Por que criara a serpente? “
Silente, Yahweh / Yeshua, observava Seus filhos, que, tímidos e desconcertados, pernmaneciam diante de Si. Com profunda tristeza, Ele previu que essa seria a experiencia de incontaveis seres humanos no decorrer da história.
Quantos haveriam de se perder por não reconhecerem a propria culpa! Quantos procurariam justificar-se, lançando seus erros sobre os outros e até mesmo sobre o Criador!
Com palavras brandas, Yahweh procurou faze-los reconhecer sua culpa. Somente reconhecendo sua necessidade, poderiam ser ajudados.
Olhando para as frágeis vestes tecidas por mãos pecadoras , disse ao casal : - Filhos, essas vestes são insuficientes, logo secando se desfarão.
Voces precisam de vestes duradoras, que possam cobrir vossa nudez, livrando-vos da condenação . SE voces quiserem, Eu posso dar-lhes essa veste.
Ante as palavras bondosas do Criador , que traziam esperança , o casal prostrou-se arrependido, despindo-se de suas ilusórias vestes, símbolos de seu fracasso. Almejavam agora as vestes da salvação, prometidas pelo Eterno Pai.
A MORTE DO CORDEIRO
Depois de contemplar os seus filhos que, arrependidos, jaziam a Seus pés, Yahwéh tomou-os carinhosamente pelas mãos e os levantou.
Alegrava-se em poder revelar ao homem caído o plano de redenção .
Com ternura, Yahweh passou a descerrar-lhes primeiramente os amargos resultados de sua queda, dizendo : “Filhos, voces selaram o destino de toda a criação nas garras da morte.
A desarmonia já permeia a natureza, procurando destruir nela todas as virtudes.
O abismo no qual voces imergiram pela desobediencia é por demais profundo para que possam ser alcançadas pelo meu poderoso braço. Assim, desligado da Fonte de Vida, não resta mais ao ser Humano outra sorte além da morte. “
Depois de proferir estas palavras que revelavam uma triste sorte, Yahweh convidou o casal a segui-lo. Cabisbaixos, Adão e Eva, em pranto, seguiram o Criador em Seus passos de justiça, que encaminhavam-nos ao lugar da vergonhosa queda, onde supunham encontrar o doloroso fim.
Nessa dolorosa caminhada, soluçaram ao lembrar seu passado de glória desfeito pela ingratidão. Como doía-lhes na alma a terrível expectativa de serem reduzidos, juntamente com a criação , as frias cinzas sob a escuridão daquela noite de pecado!!
Enquanto caminhavam, contemplavam através das lágrimas as belezas adormecidas banhadas pela luz de Yahweh. Viam os inocentes animais, que não tinham consciência da grande dor.
Subitamente, o casal se deteve, vencido por intenso pranto; seus vacilantes passos os haviam levado para junto de um cordeiro, o animalzinho mais querido. Seus olhinhos de meiguice haveriam também de se apagar ?!
Enxugando-lhe as lágrimas, Yahwéh ordenou-lhes tomar nos braços o inocente cordeiro envolvendo-o junto ao peito, acompanharam silentes os passos do Criador, até alcançarem o topo do monte de Sião , o mesmo lugar da vergonhosa queda e da morte de Yeshua no futuro.
Contemplando ali os restos dos rubros frutos, com ímpeto lhes veio à mente a lembrança da sentença celeste: “No dia em que comerdes , certamente morrereis.”
O terrível momento chegara. O homem culpado deveria sorver o amargo cálice da morte, sucumbindo sem esperança.
Consciente de sua perdição, o casal percebeu, com horror, que as mãos que os trouxeram para a vida empurravam agora um cutelo pontiagudo de pedra. Trêmulos, prostraram-se e esperaram pelo cumprimento da justa sentença.
Enquanto emudecidos pelo medo, Adão e Eva, aguardavam o golpe que os reduziriam a pó, sentiram o toque macio das mãos divinas que os erguiam para uma nova vida. A condenação, contudo, haveria de recair sobre um substituto.
Colocando nas mãos de Adão o cutelo, o Criador lhe disse :
O Cordeiro morrerá em lugar de vocês. Adão deveria sacrificálo.
Assustado ante a ordem de Yahweh, o casal, em pranto, pôs-se a clamar:
Eterno expressão de justiça, Yahwéh acrescentou:
Se ele não morrer , vocês não poderão ter as vestes das quais falei.
Ante a insistencia do Criador, Adão, todo trêmulo,num esforço doloroso, cravouno peito do cordeirinho aquela aguda pedra.
O golpe foi fatal, e o animalzinho, ventendo seu precioso sangue, mergulhou nas trevas de uma noite sem fim.
Contemplando o cordeirinho inerte sobre a relva ensanguentada, o casal ergueu a voz e chorou. Começavam a compreender a enormidade de sua tragédia.
Quão terrível era a morte ! Ela, em seu poder, apagara toda a luz dos olhos do inocente animal.
Inclinando-Se silente sobre o corpo inerte do cordeiro, Yahweh tirou-lhe a pele revestida de branca lã e com ela fez túnicas, para cobrir a nudez do casal. Após vesti-los perguntou-lhes com carinho :
-Vocês entenderam o sentido de tudo isto? Em profunda reflexão , por entre soluços de reconhecimento e gratidão, o casal exclamou: - Ele morreu em nosso lugar, para dar-nos suas vestes!!
Adão e Eva, embora compreendessem aquela realidade física, estava longe de entender o significado daquele acontecimento na profundidade Cosmica.
A eles o Criador revelaria o mistério do celestial e transcendente amor.
PROMESSA DE UM SALVADOR
Com expressão de infinita misericórdia, Yahweh / Yeshua passou a revelar ao ser humano o sentido daquele doloroso sacrificio, dizendo:
-O inocente cordeirinho, que hoje padeceu, simboliza um homem que haverá de nascer. Em seus olhos haverá a mesma meiguice, o mesmo amor.
Revestido por uma vida justa, como a branca lã que cobria o cordeiro, esse homem crescerá como um renovo sobre a terra, não tendo nas mãos as algemas do pecado.
Em sua aparência, esse homem não trará a pompa de um rei, por isso será desprezado por muitos. Será um homem de dores, pois cairá sobre si o peso de todas as provações.
Em sua fidelidade ao reino de luz, esse homem lutará contra o inimigo usurpador, vencendo-o finalmente. Após triunfar em suas lutas, tomará sobre si o peso de todas as provações .
Em sua fidelidade ao reino da luz, esse homem lutará contra o inimigo usurpador, vencendo-o finalmente.
Após triunfar em suas lutas, tomará sobre si o fardo da vossa condenação que lhe causará uma terrível morte.
Ele será transpassado por causa da vossa rebelião e moído pelas vossas iniquidades. Será oprimido e humilhado, mas não abrirá a sua boca, como o cordeirinho que hoje entregou-se pacificamente. Sucumbindo na morte, ele vos concederá os méritos de sua vitória.
Todo o castigo que traz a Shalom estara sobre Ele.
Envolvidos por suas vestes de justiça, estareis livres da condenação.
A vida eterna alcançareis assim, mediante o sacrifício desse homem justo que havera de nascer.
Adão e Eva, que num misto de gratidão e dor ouviram a revelação de tão grade salvação, indagaram reverentes a respeito desse homem especial que em sua descendência haveria de surgir, a fim de cumprir tão imenso sacrificio.
O Criador, olhando-os ternamente, movido por um amor que supera mesmo a morte, os envolveu num carinmhoso abraço e revelou:
-Eu serei esse homem!!! Surpresos ante a declaração de Yahweh , Adão e Eva ficaram imóveis, enquanto contemplavam seu meigo semblante.
Compreendendo o significado de tão grande sacrificio, prostraram-se a Seus pés e com lágrimas clamaram :
- Nós somos merecedores da morte, Senhor, mas Tu és inocente e não deves sofrer em nosso lugar!!
Enxugando-lhes as lágrimas, Yahweh com ternura lhes falou: - Meus filhos , Eu os amo com um terno amor. Eu Morrerei em lugar de vocês.
Ante esta confirmação dolorosa. Diziam : - Nós matamos o Criador !! Nós matamos o Criador !!
Mas Yahweh passou a consolar o casal com as palavras de esperança, dizendo: - Após sorver o cálice da eterna morte, Eu retomarei a vida e subirei ao céu. Intercederei ali pelo homem perdido, concedendo a todos aqueles que, arrependidos, aceitarem meu sacrificio, e as vestes de minha vitória.
Juntos, triunfaremos finalmente sobre o reino do, pecado que se desfará em cinzas sob nosso pés. Criarei então um novo Céu e uma nova terra, onde unicamente a justiça e o amor reinarão.
Viveremos assim para sempre, num reino de perfeita harmonia e Shalom.
EXILIO
O Criador , que acompahado pelo casal permanecia ainda no monte de Sião, concluiu Suas revelações dizendo : “ jardim do Éden ficará agora vazio. O ser humano, durante a longa noite de pecado, vagueará em seu exilio.
Não andará, contudo, sozinho: Yahweh, também peregrino, trilhará com o homem toda a estrada espinhosa, até poderem juntos galgar o monte perdido, triunfando gloriosamente sobre o reino da morte. A árvore da ciência do bem e do mal monumento da rebeldia(transgênica produzida por Shamael/deus/satanás) será então desfeita, dando lugar a uma árvore gloriosa que, unindo a sua cópa à árvore da vida, se tornará no arco comemorativo da grande vitória.
Sobre o santo Monte redimido, repousará então para sempre o meu Trono universal, que pelos fiéis triunfantes será nomeado: O trono de Yahweh / Yeshua e do Cordeiro.”
Adão e sua companheira, após ouvirem palavras tão confortadoras e cheias de esperança, ergueram a vóz num cantico de gratidão e louvor. Conheciam agora o infinito amor de seu Criador e estavam dispostos a servi-lo.
Depois de consolar o casal, Yahweh levou-os para fora do Éden. Não lhes foi fácil se despedir daquele precioso lar; ali haviam despertado para a vida nos braços de Yahwéh; ali desfrutaram momentos de pura felicidade, em companhia do Criador, dos anjos e dos dóceis animais.
Uma saudade infinita parecia envolver o casal em seus passos de abandono.
PLANOS PARA UMA RECONQUISTA
Foi com espanto que Satã e seus súditos presenciaram a intervenção de Yahwéh. Ficaram abalados ante a surpreendente revelação do plano de resgate.
Com raivosa frustração, compreenderam que, se de fato a promessa divina se concretizasse, não restaria nenhuma esperança.
Depois de refletir sobre tudo o que acontecera, uma grande ira apossou-se de seu coraçao. Não estava disposto a reconhecer a redenção do ser humano. Faria todos os esforços para retê-lo, juntamente com o reino que lhe fora entregue.
Quando o casal, acompanhado do Criador, alcançou o vale ferido pela morte, amanhecia. Ali Satã os enrentou com fúria, numa tentativa de se apossar novamente do ser humano. O casal ficou trêmulo em face do inimigo, mas as mãos de Deus os acalmaram.
Expressando no semblante a firmeza de uma justiça que é eterna, Yahwéh silenciou as ameaças do inimigo com as seguintes palavras:
“O Ser humano Me pertence, pois Eu comprei com o meu sangue”.
UM CENÁRIO DESOLADOR
Ao caminharem silentes junto ao Criador, Adão e Eva observavam com tristeza os sinais da morte estampados naquela natureza antes tão cheia de vida.
As belas flores, que haviam desabrochado para exalar aromas eternos, pendiam agora murchas; os passarinhos, que com alegria os saudavam em cada alvorecer com os seus trinos, voavam agora distantes, fazendo soar tão tristes cantos !! Tudo estava mudado na natureza.
A ciência do bem e do mal não trouxera nenhum bem ao Universo, mas um intenso conflito espiritual e físico.
Antes as consequencias devastadoras de sua queda, o casal, vencido por uma indizível tristeza, prostrou-se arrependido e chorou amargamente. Yahweh, que também compungido pela dor contemplava o cenário desolador, procurou, com palavras de esperança, confortá-los.
Falou-lhes sobre o novo Céu e a nova Terra que um dia criaria, onde a paz e o amor voltariam a reinar em cada coração. Ali viveriam sempre juntos, não trazendo na fronte as marcas da tristeza, mas coroas de eterna vitória . Ali ensugaria as lágrimas de suas faces e essa jamais voltariam a umedecer os seus olhos.
UM COMPANHEIRO NA JORNADA
Amparando Adão e Eva em seus passos, o Criador conduziu-os através de um vale ferido, até alcançarem o sopé de uma colina. Galgaram-na em lentos passos, enquanto trocavam palavras de ânimo e esperança. Seus pés alcançaram finalmente a relva macia que cobria o topo espaçoso daquelea colina.
Era sobre aquele lugar que o casal via a cada dia o sol declinar, banhando o céu e os vales de um vermelho vivo, como sangue que jorra do peito do cordeiro.
Voltando-se para o lado oriental, o casal, num misto de dor e saudade, contemplou ao longe as paisagens que os envolveram naquele passado tão feliz.
Ao divisarem o monte de Sião , que majestoso erguia-se no meio do Éden, choraram ao lembrar da queda. Quão fracos tinham sido ! O sol declinava em sua jornada, anunciando a chegada de mais uma triste noite – a primeira fora do paraíso.
Num calmo gesto, Yahwéh, mostrando-lhes o vale sobranceiro à colina, falou-lhes com carinho : “Aqui será vossa provisória morada. Daqui podereis contemplar o paraíso que por algum tempo permanecerá na Terra, até ser recolhido ao seu lugar de origem, no seio da Jerusalém Celeste. Ali, protegido pela justiça, aguardará op alvorecer da vitória.
Quando esse grande dia chegar, retornaremos juntos a Sião, onde seremos coroados em glória, num reino de eterna felicidade e Shalom.”
Depois de dizer estas palavras, Yahweh ordenou ao casal que construísse naquele lugar num altar de pedras, sobre o qual a cada semana, na noite que antecede o sábado, deveriam imolar um coordeiro, pela memória de Seu sacrificio.
Como sinal de Sua presença, e para a certeza de que seus pecados seriam perdoados, Ele ascenderia um fogo sobre o altar, o qual duraria toda a noite, até consumir por completo a oferta do sacrificio.
Para que o ser humano pudesse firmar sua fé sobre as verdades reveladas, e não na manifestação visível da pessoa do Criador, Ele haveria de permanecer invisível daquele momento em diante.
Somente em ocasiões especiais, quando se fizesse necessário Sua aparicção ou a de anjos para novas revelações e advertências, isto ocorreria.
Contemplando os Seus filhos entristecidos naquele momento em que seriam deixados aparentemente sozinhos. Yahwéh disse-lhes com amor: “Filhos, embora vocês tenham de permanecer neste ambiente hostil, não precisam temer, pois Eu permanecerei ao lado de vocês.
Serei um companheiro amigo nesta jornada; levarei sobre os meus ombros suas dores, seus anseios, suas lutas. Quando, tentados pelo inimigo, estiverem a ponto de ceder, poderão encontrar abrigo em meus braços, que sempre estarão estendidos para salvá-los e, se algum dia vocês não resistirem, e pela fúria do inimigo forem arrastados para as profundezas do abismo, não se desesperem julgando não haver esperança, pois Eu estarei ali para acudi-los com o meu perdão e força.
Tenham sempre as minhas mãos, pois elas falam da redenção que ao homem pertence. Descansem filhos meus, nos braços de amor.”
Depois de consolar o casal com estas promessas, o Criador , vendo que estavam sonolentos pelo cansaço, os fez reclinar no Seu colo e, como de costume, acariciou-os docemente até adormeceram. Ao vê-los esquecidos em seu sono, Yahweh chorou ao prever o sofrimento que experimentariam ao acordar.
F I M DO LIVRO...........
“NOSSOS AGRADECIMENTOS AO MESTRE DIOGENES LOPEZ DE OLIVEIRA, Escritor, Ministro de Culto y um Yehudin – inspirado nesta ampliação do contexto da Torah.
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COMENTARIO A PARTE:
Na verdade tudo começa pelo visto nas trevas com o Eterno e a luz foi criada pelo mesmo, e os mundos de luz com os seres tanto os melahins como os anjos caídos, todos dentro do sistema de luz, havendo as trevas no planeta terra donde lemos em Genesis Cap. 1
“No principio YHWH – O Eterno criou os céus e a terra, o planeta terra porém, era SEM FORMA E VAZIO ... E HAVIA TREVAS SOBRE A FACE DO ABISMO, que era o planeta.
Na verdade o planeta terra era o LIVRE ARBITRIO DOS ANJOS (MELAHINS).
Shamael (deus /diabo) - quiz fazer a fusao das trevas com a luz, sem conhecer as trevas e fez ... hoje o dia passa na meia noite como é a teoria da mistura da luz com as trevas, donde na verdade o dia começa e termina no por do sol.
Na verdade o planeta terra era o LIVRE ARBITRIO DOS ANJOS (MELAHINS).
Shamael (deus /diabo) - quiz fazer a fusao das trevas com a luz, sem conhecer as trevas e fez ... hoje o dia passa na meia noite como é a teoria da mistura da luz com as trevas, donde na verdade o dia começa e termina no por do sol.
Chegamos a conclusão que na realidade o anjo caído chamado Shamael que se denominou o dono do Bem e do mal – mistura de trevas com luz, metade dia e metade noite, se deu mal com as trevas porque até agora ele não conhece as trevas.
O Eterno veio das trevas e criou a luz e esta acima das trevas e da luz. E, Shamael o diabo hoje dia / luz do sol/ deus / estrela brilhante, que criou o Reino do Bem e do mal que impera hoje, tem seus dias contados para ser extinto.
Tanto o Reino do Bem, como do mal estará completamente aniquilado. Ficará somente o Reino Eterno acima do mal e do bem.
Na vibração ou frequencia da VIDA GERADA PELO Grande Eterno YHWH, donde os que não estiverem nesta vibração/ frequencia com as roupas próprias dentro do contexto da Tohah – culthorá – Cultura Universal organizada e instalada pela Harmonia infinita..., não poderão participar da Vida Eterna.
NÃO PODERAO VER AO ETERNO E NEM PARTICIPAR DE SEU ANTIGO E NOVO REINO RESTAURADO, ONDE HABITA A VERDADE, HARMONÍA – SHALOM E A VIDA EXPRESSA NA TORAH ...
SHALOM...
Boas tudo bem....este livro é um livro do mar morto???
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